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22 de Março de 2011 14h45

SMTU comemora novo sistema de passe livre que extinguiu filas

João Carlos Queiroz/Secom/Cuiabá

O secretário Municipal de Trânsito e Transporte Urbano - SMTU, Edivá Alves, comemorou hoje (23-03) o fim das filas ao redor do prédio da Associação Mato-Grossense de Transporte Urbano - MTU para revalidação do cartão do passe livre, problema frequente que provocava o congestionamento da Rua Joaquim Murtinho e Avenida Dom Bosco enfrentado por uma multidão de estudantes e responsáveis. O comparativo do sucesso do sistema atual se baseia no início do ano letivo de 2011, que foi aprovado pela mídia, sem qualquer denúncia de filas extensas.

"Este novo sistema eletrônico permite a recarga no próprio ambiente escolar, acabando de vez com aquelas filas quase quilométricas de pessoas nas imediações do MTU, o que causava transtornos para quem circulava no local e aos próprios integrantes das filas, expostos ao sol inclemente e, por vezes, à chuva torrencial. Antes, o recadastramento era obrigatório e implicava em entraves do tipo e outros empecilhos burocráticos. Instalamos os validadores na própria escola, de modo que agora o cadastro é feito via online, rápida, segura e eficiente", explicou.

O secretário Edivá Alves entende que o emprego desse sistema é um grande avanço em benefício para os estudantes e com economia real à Prefeitura, em termos de valores e tempo. "O passe livre instituído é genérico, não se restringe à renda, escola pública ou privada. Foi feito para o aluno que realmente deseja utilizar o transporte coletivo", explicou. Ele recorda que a escola é responsável pelas informações repassadas ao SMTU, dados posteriormente auditados pelo órgão. "O novo sistema adotado imprimiu modernidade e maior dignidade ao benefício. Acabaram as filas, conforme se constata  com a retomada das aulas, quando multidões se aglomeravam próximo ao MTU".

O uso indevido da carteirinha do passe livre também foi praticamente eliminado com a inclusão de um sistema informatizado, disse o secretário. "É uma estratégia em fase de extinção, pois o aluno só ganha o vale quando comparece às aulas. Ao auditarmos, ficamos sabendo disso. Em conseqüência, o custo de manutenção do benefício sofreu redução sensível, gerando economia aos cofres municipais. Atualmente, a Prefeitura paga pelo passe só o que está sendo usado. Se o estudante usar seu estoque para ir a outro lugar, fica sem crédito de locomoção quando quiser estudar. Portanto, o sistema informatizado trouxe benefícios à categoria e ao Município; atende uma média de mais de 40 mil pessoas", destacou.

A SMTU vai elaborar relatórios mensais, a partir deste mês, para chegar às possíveis distorções verificadas entre o comparecimento dos estudantes e os passes livres empregados pelos mesmos, adiantou o secretário. "As escolas nos informam a quantidade de alunos matriculados e quantos se cadastraram no passe livre. Daí é possível fazer um parâmetro avaliador sobre qual o percentual de uso e de desperdício da função real desse benefício. É preciso levar em conta que o mês de abril registra o maior pique. A evasão escolar começa a partir deste período, principalmente no período noturno. São informações que ser condizentes com a realidade do uso do passe livre", concluiu.