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24 de Agosto de 2017 09h26
Sindicato e cooperativa propõem regulamentação das feiras livres de Cuiabá
O vice-prefeito de Cuiabá, Niuan ribeiro, recebeu nesta quarta-feira (23), representantes do sindicato dos Feirantes de Mato Grosso, juntamente com o gerente geral da cooperativa Sicoob integração, no gabinete do palácio Alencastro. Os feirantes sindicalizados vieram pedir apoio da prefeitura para regularizarem o funcionamento das feiras livres na capital.
O presidente do Sindifeirantes, Mário Carreiro, afirma que existem muitas feiras clandestinas em Cuiabá que funcionam irregularmente e que a tentativa de trazer todos os 1200 trabalhadores da classe para o sindicato poderia organizar o trabalho oferecido pelas feiras por toda a cidade e ainda proporcionaria maiores benefícios por meio da parceria com a cooperativa.
“Sou feirante a 25 anos, e entre idas e vindas já observei que não existe uma organização, então resolvemos fundar um sindicato para defesa de toda a classe, de uma maneira geral buscar apoio junto ao prefeito, para sermos visto como uma classe organizada, por que sabemos que se trabalharmos juntos ambos temos a ganhar. As feiras de Cuiabá estão perdendo a qualidade, estão focando apenas em quantidade”, explica.
Outra tratativa importante que os feirantes vieram propor, foi para a prefeitura fornecer para creches, hospitais e escolas, tudo aquilo que pode ser reaproveitado nas feiras como folhas, frutas e verduras. A iniciativa sobretudo evita o desperdício já que boa parte desses alimentos ainda estão boas para o consumo. Essa atividade já faz parte um programa social criado pelo sindicato.
Diante da preocupação da classe o vice-prefeito propôs uma nova reunião marcada para próxima semana para debater junto aos secretários de Trabalho e Desenvolvimento Econômico e Ordem Pública, as tratativas relativas ao decreto que regulamenta o funcionamento da feiras.
“A prefeitura de Cuiabá tem todo o interesse em formar essa parceria, parabenizo o Sicoob integração pela parceria com o sindicato, acho que é essencial para a circulação do dinheiro, no que diz respeito a comodidade ao consumidor e segurança para o comerciante. Vamos estudar as melhores maneiras de formalizar a situação, acho necessário ouvirmos também os feirantes que não estão sindicalizados pois a atual gestão vem desenvolvendo ações estratégicas visando à reestruturação dos espaços físicos de forma mais adequada, padronização e higienização das barracas, organização e setorialização com objetivo de melhorar a segurança de toda a população que frequenta as feiras livres”, disse.
Niuan ainda mencionou o fato de que com a regularização no movimento a administração municipal ganha também novas arrecadações, já que a atividade movimenta aproximadamente 300 mil consumidores ao mês.