Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência /
06 de Dezembro de 2010 15h00
Servidores da Assistência Social recebem orientações sobre novo modelo de gestão
Em sua primeira reunião realizada na quinta feira (02-12), com todos os gerentes das Unidades de Proteção Básica e Especial, a Secretária Julieta Domingues, deu ênfase ao conhecimento técnico e de gestão como forma de desenvolver a Política de Assistência Social.
“Definimos um procedimento padrão. Por exemplo, toda reunião gerencial ocorrida deverá desencadear reuniões sistemáticas nas unidades a fim de se alcançar as metas estabelecidas para os CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), CREAS (Centro de Referencia Especializado da Assistência Social), demais Unidades como Albergues, Casa de Amparo, Retaguarda e Programas como Peti e Siminina” observou.
A professora Julieta Domingues disse que a formação continuada é fundamental para a melhoria dos serviços prestados. E que, para isso, todos os técnicos, inclusive os que atuam na sede da secretaria, estarão em permanente processo de formação. “O Plano de Trabalho deverá estar fundamentado no Planejamento Estratégico, com objetivos e metas definidas. Uma equipe técnica fará o acompanhamento, monitoramento e orientará as Unidades de Atendimento, visando a melhoria dos serviços prestados”, informou.
A secretária falou também que pretende trabalhar com processos avaliativos. “Neste sentido, será definido um Programa de Avaliação das Políticas Sociais, Programas e Projetos realizados por esta pasta.” Ela enfatizou ainda que ninguém faz nada sozinho. “Não tenho dúvidas de que em breve seremos verdadeiramente uma equipe com objetivos comuns. Vamos avançar em direção a uma política de proteção social que garanta direitos e consolide uma vida digna para todos”, explicou.
De acordo com a assistente social Joanice Bispo Brandão, gerente do CRAS Araçá, a nova proposta administrativa é muito animadora. “Na universidade vemos que a cultura da assistência social ainda pensa em política de benevolência em detrimento da ciência usada como ferramenta para o desenvolvimento humano. Vi aqui uma nova proposta afinada com a técnica. E concordo também com o controle. A permissividade nas Unidades dificulta que os usuários acessem os serviços a que têm direito. Gostei muito desta nova proposta” avaliou a gerente.
Jana Baumgartner, à frente do CREAS Norte, disse que ficou estimulada com a explanação da secretária. “Vi uma maior preocupação com o usuário, nosso objetivo e a função do serviço. Gostei também da preocupação em humanização da equipe técnica”, finalizou.