/
16 de Dezembro de 2010 16h35
Servidor da prefeitura disputa final do Campeonato Brasileiro de Futebol Americano
O servidor da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, Denevaldo Barbosa Pereira Júnior, de 29 anos, participa da final do Campeonato Brasileiro de Futebol Americano, no próximo sábado dia (18-12), na cidade de Embú das Artes (SP). O atleta integra a equipe mato-grossense Cuiabá Arsenal, classificada para a final contra o clube paranaense Barigui Crocodiles.
Para chegar à final, a equipe de Cuiabá, que é composta por 50 atletas, venceu times tradicionais como o do Corinthians e o Fluminense. O Cuiabá Arsenal foi criado há quatro anos e meio e o sucesso da equipe, segundo Júnior, se deve principalmente ao bom planejamento do setor administrativo do time. De acordo com o atleta, os cuiabanos têm “tomado gosto” pelo esporte. “No último jogo no Estádio do Dutrinha, contra o Fluminense, compareceram mais de três mil torcedores”, contou.
O atleta, que atua no time na posição de “Center”, é humilde ao falar das expectativas para o jogo do dia 18. “Será uma decisão difícil, numa final não há favorito, as duas equipes estão bem preparadas”, comenta. O Cuiabá Arsenal ficou em terceiro lugar no Campeonato brasileiro da Liga Nacional, ano passado, quando oito equipes participaram do torneio. Este ano são 14 times.
FUTEBOL AMERICANO
O futebol americano, conhecido nos Estados Unidos da América simplesmente como football ("futebol", em português), e em alguns outros países de língua inglesa como gridiron, é um desporto de equipe e de contato que surgiu de uma variação do rugby e que recompensa a velocidade, agilidade, capacidade tática e força bruta dos jogadores que se empurram, bloqueiam e perseguem uns aos outros, tentando fazer avançar uma bola em território inimigo durante uma hora de tempo de jogo, que se transforma em três ou quatro de tempo real.
É frequente ver no futebol americano uma metáfora da guerra, com muita violência pessoal dentro do campo, com jogadores pesando 150kg ou mais a empurrar-se mutuamente com cada grama do seu peso, e com uma linha de frente claramente definida, que se move para trás e para a frente ao longo do campo, separando as equipes de ataque e defesa.