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Mobilidade Urbana / SÓ APÓS ESTUDOS TÉCNICOS

23 de Julho de 2021 09h41

Semob orienta para o perigo de construir lombada em desacordo com as normas fixadas pelo Contran

FERNANDA LEITE

Assessoria

Arquivo

A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) orienta ao munícipe a não construir lombadas, popularmente conhecido como 'quebra-molas' nas ruas e avenidas de Cuiabá. Isso porque,  os  redutores de velocidade  só podem ser utilizados onde  exista a necessidade de redução de velocidade.  A instalação depende de um estudo técnico de engenharia de tráfego, que irá  demonstrar a existência de  índice significativo de velocidade ou risco potencial de acidentes - tudo conforme pede às normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

"O fator determinante é o excesso de velocidade praticado no local e onde outras alternativas de engenharia de tráfego são ineficazes, a exemplo, uma placa de redução de velocidade.  Se um cidadão decidir construir uma lombada em uma via e se a equipe da Semob receber a denúncia, esta pessoa será obrigada a retirar após receber uma notificação. Geralmente, essas lombadas irregulares são construídos em locais proibidos, como por exemplo, próximo a uma curva, em  declives ou são construídos com altura indevida. Tudo isso contribui para um acidente de trânsito porque não tem sinalização ou o carro pode ser danificado por causa  da altura da lombada irregular", comentou a  diretora de Engenharia de Tráfego  da Semob, Adrielle Martins.

A diretora de engenharia  de Tráfego cita ainda que o redutor de velocidade não deve ser colocado de forma descontrolada porque existe um estudo de tráfego. Ela cita que entre as centenas de pedidos  de solicitação para construção de redutores de velocidade, existem até mesmo comerciantes que solicitam para que os motoristas  passem com velocidade reduzida em frente aos seus estabelecimentos. "Sim, temos esse tipo de pedido, mas é negado. Cuiabá é uma das cidades do país que mais implanta lombadas nas ruas. E  o cidadão que dirige tem que respeitar as placas. Nos bairros, reduzir a velocidade porque tem crianças brincando nas ruas", descreveu a diretora de engenharia.