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A Secretaria de Saúde de Cuiabá apontou redução de quase 50% nos casos de dengue na capital. Segundo dados da Vigilância em Zoonoses, se comparados ao mesmo período (de janeiro a maio) de 2017 a 2018 os casos confirmados da doença, que é transmitida pelo Aedes aegypti, diminuíram de 2.475 para 1.202.

No início do ano passado o prefeito Emanuel Pinheiro instituiu, por meio do decreto nº 6.207 de 02/01/2017, o Comitê Municipal de Ação Preventiva ao mosquito Aedes aegypti. Desde então, diversas ações pontuais vêm sendo deliberadas, dentre elas o apoio de um VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) para fazer o mapeamento e monitoramento dos focos larvários do mosquito, a intensificação da parceria com a Secretaria de Serviços Urbanos nos projetos Mutirão da Limpeza e Cata Treco. 

A prefeitura também vem adotando modelos de comunicação direta e incisiva,  junto à Secretaria Adjunta de Relações Comunitárias e à Secretaria de Educação, com palestras voltadas para a Educação Ambiental e ainda intensificou a conscientização sobre o ciclo evolutivo do Aedes, abordando também  as doenças causadas por ele por meio do Setor de Educação em Saúde.  

“Estamos realizando diversas reuniões e capacitações para membros das secretarias municipais e reuniões ampliadas com presidentes e lideranças comunitárias onde apresentamos os resultados do índice de infestação e, assim passamos a contar com a parceria de cada um na luta contra o Aedes”, informou Alexandra Carvalho, coordenadora de Vigilância em Zoonoses.

Nessa linha, o setor de Educação em Saúde já orientou mais de 5 mil alunos municipais e estaduais quanto aos riscos e doenças relacionadas ao Aedes e segue semanalmente o cronograma de palestras que incluem projetos sociais como o Siminina e outros ligados à Assistência Social.

Os trabalhos desta semana estarão concentrados na Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Doutor Orlando Nigro por meio do Programa Saúde na Escola (PSE).

Conforme o biólogo e Agente de Combate a Endemias, Hélio Silva serão atendidos mais 850 alunos. “Estaremos na unidade educacional dando sequência em nosso trabalho de conscientização sobre o ciclo evolutivo do Aedes, contribuindo assim não apenas com a redução da dengue, mas também da febre Chikungunya e do Zika vírus que também são transmitidas por este terrível vetor”, frisou Hélio Silva.