/ HUMANIZAÇÃO NOS PROCESSOS
22 de Setembro de 2017 10h45
Secretária aponta redução em ‘Judicialização da Saúde’, durante Seminário sobre o tema
Durante o 2º Seminário Mato-grossense sobre Judicialização da Saúde Suplementar, realizado pela Unimed Cuiabá, na última sexta-feira (22), a secretária Municipal de Saúde, Elizeth Lúcia de Araújo, apontou redução desse índice no Sistema Único de Saúde (SUS) da Capital.
Computados os meses de janeiro a setembro deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS) registrou 405 ações. Destas, 125 pedidos foram para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), 85 para a Vara da infância, 90 medicamentos e insumos, 64 cirurgias e 41 para exames. 125 já foram cumpridas, 53 em andamento para a conclusão e 38 são de responsabilidade do Estado. Em 2016, este número superou 603 processos. Comparando os dois anos, até o momento já houve redução de 198 processos.
Com relação aos valores gastos, a nova gestão também computa uma economia significativa, sendo que em 2016 foram destinados às liminares R$ 535 mil, e em 2017 o valor gasto foi de R$ 222.658,96 mil. No topo das judicializações e custeio, estão pedidos por medicamentos de alto custo, seguidos por Home Care e Resgate, cirurgias ortopédicas e demais cirurgias.
Segundo a secretária, esta redução reflete a humanização nos serviços em saúde, atribuídos no Plano de Governo do prefeito Emanuel Pinheiro e a dedicação dos profissionais envolvidos. “Os índices demonstram que estamos amparando nossos doentes com as linhas de cuidados necessárias para a valorização da vida. Mais do que diminuir números, estamos oferecendo atenção em saúde, seguindo os alvos de trabalho do nosso prefeito”, frisou Elizeth.
Embora os avanços sejam satisfatórios, a gestora ressaltou que tanto a Saúde particular, quanto a do SUS precisa criar métodos que correspondam a uma série de fatores que influenciam diretamente na judicialização. Entre eles os acidentes de Trânsito, as doenças mentais que incorrem devido ao stress e a taxa de envelhecimento. Estas últimas estão cada vez mais comuns entre a população.
“Estes fatores angustiam essas duas esferas de atendimentos à saúde. Por isso, precisamos criar mecanismos que ampare este público, sob o risco de não suportarmos as demandas. Ou seja, se não pensarmos em soluções para essas questões, o Sistema Único de Saúde e a Suplementar não vão conseguir pagar esta conta”, finalizou.