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28 de Maio de 2010 08h00

Saúde registra redução do avanço do mosquito da Dengue em Cuiabá

Uiara Ribeiro/Assessoria-SMS

 A equipe da Vigilância a Saúde e Ambiente (DIVISA) divulgou, nesta quinta-feira (27/05), o boletim da Dengue em Cuiabá. Foram registrados 24 casos notificados da doença durante a última semana.

 

No acumulado do ano (2010) são 3.015 casos confirmados da doença, 67 casos considerados como graves, cinco óbitos em investigação e três óbitos confirmados. Os óbitos confirmados são residentes do bairro Jd Vitória, Dom Aquino e CPA.

 

Conforme o Boletim epidemiológico, os bairros que lideram os casos de notificações do mosquito são provenientes do bairro Pedra 90, Jd Industriário, Nova Esperança e Santa Isabel.

 

A Capital registrou durante o primeiro quadrimestre do ano (Janeiro, fevereiro, março e abril) uma redução de 42% dos casos, no comparativo com o mesmo período do ano passado.

 

No ano passado (2009) o município de Cuiabá apresentou durante o primeiro quadrimestre 5.800 casos notificados de dengue e, em 2010, o primeiro quadrimestre registrou 3.381 casos notificados.

 

Em janeiro deste ano a Capital registrou 1.427 casos notificados de Dengue, em fevereiro 976 casos notificados, em março 688 casos notificados e abril 290 casos, o balanço de maio ainda não está fechado. No ano passado, a capital apresentou em janeiro 79 casos notificados, em fevereiro 166 casos, em março 690 e em abril houve um pico de 4.865 casos.

 

O secretário de Saúde Maurélio Ribeiro acredita no trabalho de intensificação da Vigilância e da parceria com as demais secretarias. “Campanhas educativas, entrada das equipes em terrenos abandonados para limpeza, a realização dos hemogramas nas unidades de Saúde são avanços que conseguimos na luta para conter o avanço do mosquito”, ressaltou.

 

De acordo com o diretor da Divisa, Benedito Oscar Campos, a queda gradativa é reflexo do trabalho contínuo do município de orientação e fiscalização das áreas de risco. “Os mutirões de limpezas, a visita às casas e tratamento de depósitos de possíveis criadouros da Dengue é resultado de que ano que vem não iremos começar em estado de alerta como foi este ano”.