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Saúde / Clima olímpico

03 de Junho de 2016 17h50

Saúde realiza reunião para definir detalhes da passagem da tocha olímpica em Cuiabá

MICHELLE CANDIDO

Durante a reunião preparatória da passagem da Tocha Olímpica em Cuiabá, que aconteceu no auditório da Vigilância em Saúde nesta semana, ficou definido que a UPA  Morada do Ouro  e Policlínica do Verdão vão ficar responsáveis por prestar  os atendimentos vinculados ao evento. O centro de controle e monitoramento do evento ficará instalado no auditório da Vigilância em Saúde, em contato direto com Brasília.

A Secretaria de Saúde é responsável por monitorar a passagem da Tocha Olímpica em Cuiabá, isso inclui a identificação de algum tipo de doença, agravo ou acidente e,  se houver  algum surto,  que possa se tornar  uma emergência em saúde pública, para que se dê uma resposta rápida.

A diretora da Vigilância em Saúde, Silvana Miranda, explicou que o monitoramento inclui o publico, os trabalhadores envolvidos nesse evento de massa, e a comitiva que acompanha a tochas.

A Vigilância Sanitária já realizou a primeira ação pré evento, fazendo a coleta de água nos hotéis e na Arena Pantanal para evitar transmissão de doenças vinculadas pela água.

“As ações pré evento são de extrema importância, pois através delas podemos reconhecer os riscos e eliminar as possibilidades de acontecer algo e se vier acontecer, conseguir intervir e ter uma resposta oportuna e resolutiva”, esclareceu Moema Blatt,  responsável técnica do CIEVS.

Em ação integrada a Vigilância Sanitária vai orientar as unidades da Atenção Secundária para fazer um relatório dos atendimentos prestados associados ao evento, a fim de saber as causas e quantas pessoas foram atendidas, para que depois serem encaminhados a Brasília. 

No decorrer do evento que acontecerá no dia 23 de junho, as equipes de Saúde do Município e Estado estarão na sala de monitoramento recebendo as demandas, fazendo encaminhamentos, dando as orientações e monitorando todo o trajeto.

Tocha Olímpica

A Tocha Olímpica, ou Fogo Olímpico, é um importante símbolo das Olimpíadas. Comemora o roubo do fogo do deus grego Zeus por Prometeus. Sua origem reside na Grécia Antiga, onde o fogo era mantido por toda a celebração nos Jogos Olímpicos da Antiguidade.

Com seu significado ancestral, a tocha foi reintroduzida nos Jogos Olímpicos de 1928, e faz parte das Olimpíadas Modernas desde então. Seu  percurso  atual começou nos Jogos Olímpicos de Berlim 1936. Atualmente, a Tocha Olímpica é acessa vários meses antes da Olimpíada no local dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, em Olímpia na Grécia.

O revezamento da Tocha Olímpica termina um dia antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Depois disso, o Fogo Olímpico queima na pira até ser apagado na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos.

O Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 – no Brasil traz como conceito a combinação entre o calor ancestral da chama Olímpica e o do povo brasileiro, anfitrião dos primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul.

Durante a rota do revezamento no Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas pelo país, a tocha passará por cerca de 335 municípios onde ocorrem atividades culturais e artísticas. No total são 88 cidades.