Notícias

Saúde /

16 de Março de 2011 12h00

Saúde capacita pessoal para implantar o Programa de Controle ao Tabagismo

Uiara Ribeiro-Assessoria SMS

 

 

Nos dias 16, 17 e 18 (quarta, quinta e sexta-feira desta semana) no auditório da Secretaria de Saúde de Cuiabá, os profissionais de cinco unidades de saúde serão capacitados para implantar o projeto piloto que atenderá a população fumante de Cuiabá em cinco unidades de saúde: PSF Novo Paraíso I e II, PSF Santa Izabel I, II e III, PSF Residencial Coxipó I, II e III, PSF Dr Fábio I e II e Centro de Saúde Campo Velho.

A iniciativa tem a finalidade de reduzir o número de fumantes em todo o país e a consequente morbimortalidade por doenças relacionadas ao tabaco. Segundo o Ministério da Saúde, o total de mortes no mundo, decorrentes do tabagismo, atinge  atualmente a cifra de cerca de 5 bilhões ao ano, enquanto que no Brasil são estimadas cerca de 200 mil mortes/ano.

Conforme dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito Telefônico (Vigtel), Cuiabá ocupa a 14º posição no ranking entre as capitais que possuem o maior número de fumantes do Brasil. A capital mato-grossense apresentou o índice de 12,7% da população fumante, sendo desses 14% homens e 11,6% mulheres, com idade maior de 18 anos.

Outras capitais brasileiras apresentaram índice altíssimo de população fumante , como em Rio Branco com 25,3%; em Maceió, com 24,5%; Curitiba, com 19,7% e outras com menores índices como Aracaju, com 5,3%, Salvador ,com 7,0%, e João Pessoa, com 7,0%.

Segundo a responsável pelo Programa da SMS, a enfermeira Ana Cristina Verhalen,  cinco unidades serão cadastradas em Cuiabá junto ao Ministério da Saúde incumbidas de prestar este serviço. Porém, Ana Cristina acrescenta que o objetivo é que até o final do ano todas as unidades estejam credenciadas ao programa. A princípio serão cinco unidades pilotos que serão atendidas pelo programa.

Tratamento

A responsável pelo PNCT, Ana Cristina Verhalen, explicou que são dois tipos de tratamento desenvolvidos de forma paralela com o paciente: um que possui a abordagem cognitiva, que é a terapia em grupo, cuja quantidade de pessoas pode variar de 10 a 15 pessoas por grupo.

E a segunda fase do tratamento é o medicamentoso, ou seja, quando o paciente passa por uma consulta e avaliação clínica do médico e, se necessário, são indicados remédios como cloridrato de bupropirona e o adesivo de nicotina fornecido pelo SUS. O tratamento dura no máximo três meses e exige alguns critérios dos candidatos a participarem do programa.

Segundo Ana Cristina, o pré-requisito básico para o paciente participar do programa é que exista o interesse próprio de parar de fumar; e em casos de pacientes que tenham complicações de saúde em decorrência do tabaco, entre outras doenças como pressão alta e diabetes.

 

Mais informações:
3617-7379.