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A Companhia de Saneamento da Capital - Sanecap está modernizando o sistema de aferição de hidrômetros em sua oficina, na sede da companhia, no bairro Carumbé, com o objetivo de reduzir o tempo de aferição de cada série de hidrômetros e os erros admissíveis, além da manutenção do nível do reservatório superior garantindo a pressão constante durante os testes. A informação é do engenheiro Domingos Batista de Souza,  fiscal de obras da Sanecap.

A obra de modernização em execução prevê a substituição de todas as canalizações de ferro galvanizado da oficina atual para tubos. Uma bancada eletrônica de controle de vazão por meio de rotâmetro (regulador de vazão), o fechamento eletrônico (sistema composto por bóia de mercúrio que aciona uma válvula solenóide quando o nível do reservatório inferior atingir 0,5 metros e bloqueio quando o mesmo atingir 0,75metros) vão melhorar a precisão dos testes que poderão chegar até 100%, substituirão a velha bancada.

A obra está sendo executada com recursos próprios da ordem de R$ 15.000,00 reais, cuja empresa contratada é a Nativa – engenharia e meio ambiente, que também atenderá à solicitação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), informou Valéria Roder (gerente de cortes, cobrança e hidrometria).

História

Ivonildo Gomes de Oliveira (Mestre China) imortalizou as suas pegadas no saneamento quando criou a oficina de HIDROMETRIA (conserto de hidrômetros) pelos idos de 1975/1976 - na parte de baixo do reservatório elevado da ETA II (SANEMAT), atual Sanecap em companhia de abnegados companheiros, como seu fiel escudeiro FIFIU, sempre com um problema novo.

A velha bancada de aferição de hidrômetro foi montada logo depois que China recebeu treinamentos em São Paulo SP), na LAO – Liceu de Artes e Ofícios e na Shumberger (hoje Actari-SP). Treinamentos para montagem e desmontagem e aferição de hidrômetro, à época financiada pelo Programa de Controle de Perdas (PECOP), continuando assim, a hidrometração em Cuiabá, segundo Gilberto da Silva Pinto (Giba) colaborador da fundação, hoje no setor de corte, cobrança e hidrometria.

“Essas bancadas de aferição de hidrômetros controladas por bóia, vazão regulada por lentilhas com orifícios em bronze, perfurada de acordo com a vazão definida, para cada teste de aferição, tais como 40l/h, 50l/h, etc., de acordo com a pressão existente ou definida pelo sistema de reservação de água existente, foram adquiridas da LAO e que permanecem até hoje, vêm dessa época do “China””, testemunhou o engenheiro Domingos Batista de Souza.