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Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência /

21 de Março de 2011 16h45

Recuperação de dependentes químicos é o maior desafio da assistência social

Marcia Caetano/Smasdh

“Atuar na recuperação e dependentes químicos é o nosso grande desafio”. Foi com essa  observação que o secretário municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano (SMASDH), Mário Lúcio, expôs sua preocupação em entrevista concedida, nesta segunda feira-feira (21-03), à  Rádio CBN Cuiabá. Ele disse que o maior gargalo da pasta hoje é o atendimento de um grupo de pessoas em situação de rua, integrado principalmente por dependentes químicos.

 

 “O maior desafio da pasta hoje é o atendimento de pessoas em situação de rua que são dependentes químicos. O desafio é grande e precisamos fazer em conjunto. Prefeitura, estado, secretarias, em comum acordo, sem separação partidária para encontrar solução”, destacou ele. “Esse é o maior gargalo de Mato Grosso. Em Cuiabá não temos um centro de tratamento para dependentes químicos; temos apenas o esboço de um projeto que cria um serviço de proteção com o envolvimento de todos os segmentos da sociedade que atua com essa população”, explicou.

 

O secretário disse que devem fazer parte desse serviço representantes da Polícia Militar, Conselhos de Direitos, Delegacias, Secretarias municipal e estadual de Saúde e igrejas. “Vamos dar prioridade à realização desse trabalho. Um Centro de Tratamento para dependentes químicos é hoje uma prioridade para a assistência social em Cuiabá”, lembrou.“Recebemos a pasta da Professora Julieta Domingues; ela enxugou a  máquina e aprovou um plano estratégico, vamos agora fazer o melhor com a equipe de profissionais que dispomos. Sabemos que o trabalho é complexo, um grande desafio para ser enfrentado”, enfatizou.

 

Ao responder ao jornalista Antero Paes de Barros sobre a administração de programas como o Siminina e Bolsa Família, Mário Lúcio observou que é possível a realização de parceria com a Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs-MT) através do programa Panela Cheia, e ainda fechar novas parcerias com o setor privado para aumentar a capacidade de atendimento às famílias atendidas por estes programas.  “é necessária a colaboração de toda a sociedade, eu acredito muito também no setor privado e filantrópico porque a comunidade tem respostas, somos parceiros”, explicou.