Empresa Cuiabana de Zeladoria e Servicos Urbanos / CARTÃO POSTAL
27 de Outubro de 2021 06h40
Reconstrução da Vila Cuiabana evolui e réplicas de casarões começam a ganhar forma
Finalizada a fase de levantamento das paredes de alvenaria, a obra de reconstrução da Vila Cuiabana segue agora com os trabalhos artístico-arquitetônicos que dão à cenografia o visual dos antigos casarões coloniais. A etapa faz parte do projeto elaborado pela gestão Emanuel Pinheiro que garante a construção de uma nova estrutura, definitiva e completamente segura, sem deixar de lado as características originais.
Quem passa pelo local, atualmente, já consegue vislumbrar como ficará a Vila Cuiabana. Além dos contornos individuais de cada um dos casarões, é possível observar ainda que as janelas, sacadas, portas e outros elementos começam a ganhar forma. A pintura das réplicas é outro serviço que está em andamento.
De acordo com a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), toda a fachada deve ser concluída até dezembro deste ano.
“É um importante cartão portal da nossa cidade, sempre muito prestigiado pela população, e precisamos garantir que essa prática seja retomada. Por conta da pandemia, suspendemos os trabalhos por um determinado período, mas retomamos nesse ano. No nosso cronograma, vamos terminar a fachada ainda neste ano, restando apenas a atuação na parte interna”, explica o diretor-presidente da Limpurb, Vanderlúcio Rodrigues.
Orçada em R$ 1.151.791,16, a restauração foi colocada em prática pela gestão Emanuel Pinheiro após a constatação de problemas na antiga estrutura. Entregue em 2016, a Vila Cuiabana teve como base de construção madeira de compensado que, por conta da fragilidade do material, se deteriorou com o passar do tempo. Agora, o Município trabalha para que a população possa usufruir de uma obra definitiva, feita em alvenaria.
“Infelizmente, a construção dessa estrutura não recebeu o devido cuidado como deveria. Desde sua entrega, em 2016, ela vem apresentando constantes problemas. Tentamos por diversas vezes fazer reparos, garantir a manutenção. No entanto, chegou um momento que esses serviços não eram mais recomendados. Por isso, estamos reconstruindo, trocando o tipo de material, e assegurando a qualidade necessária”, pontua Vanderlúcio.