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O prefeito Emanuel Pinheiro deixa claro que não quer embate com o Ministério Público no que diz respeito ao funcionamento do comércio na capital nesse período de pandemia do coronavírus onde ficou determinada a quarentena obrigatória em todo Estado. A proposta do Executivo Municipal é possibilitar que os trabalhadores possam trabalhar para garantir o sustento das famílias. Com o comércio aberto, respeitando as normas de biossegurança estabelecidas para prevenção ao coronavírus, os direitos serão respeitados e será fomentada a geração de emprego e renda na capital.

“Aqueles que trabalham corretamente e com total segurança não serão os responsáveis pela propagação da Covid-19. O comércio está preparado com limitação de distanciamento entre as pessoas, exigência quanto ao uso de máscaras e a disponibilização de álcool gel para os clientes”, disse o prefeito.

Seguindo as recomendações acordadas com o Tribunal de Justiça, após reunião com a desembargadora Maria Helena Póvoas foi em relação ao escalonamento entre os funcionários para que haja diferenciação entre os horários de entrada e saída, evitando com isso a aglomeração de pessoas num mesmo ambiente.

A medida é válida para os estabelecimentos que se encaixam como serviços essenciais, continuando vedado o funcionamento daqueles que não fazem parte desse grupo. O revezamento deve ser feito respeitando os horários do escalonamento das atividades econômicas, descrito pelo Decreto nº 8.372.  

“Com isso iremos possibilitar também a redução no fluxo de passageiros no transporte coletivo. As atividades funcionando de forma escalonada já estava em meu decreto na semana passada, exatamente para pulverizar o número de pessoas e evitar a superlotação no transporte coletivo”, diz o prefeito. 
Dados apontam que com base no monitoramento realizado entre sete e quinze dias, Cuiabá apresenta estabilidade. Mesmo com os números de novos casos e óbitos causados pela doença, há três semanas registros demonstram queda na propagação do vírus. “Por isso que não decretei e não pretendo decretar loockdown em Cuiabá. Não existem razões para isso. Além também de saber que não é o trabalhador que tem buscado desempenhar as funções dentro das normas de biossegurança que é o principal propagador do coronavírus. Quem trabalha com segurança não deve ser penalizado”, elencou.
Após meses de trabalho, já é possível identificar os responsáveis. As festas clandestinas que geram grandes aglomerações que podem ser considerados como os principais problemas. “É por isso que estamos intensificando as fiscalizações. Por meio de uma ação conjunta com a Polícia Militar, estamos trabalhando para penalizar esses culpados. Não temos mais tempo para desculpas, todos conhecem as formas de prevenção do coronavírus. Os comércios não irão fechar, pois essas pessoas precisam disso para sobreviver e levar o sustento para casa”, ressaltou o prefeito.
O chefe do Executivo Municipal enfatiza que, por ter sido eleito pelo voto direto do povo cuiabano e como gestor tem o poder por decidir o que deve ser feito em Cuiabá, principalmente nesse período de pandemia do coronavírus. “Tenho uma equipe técnica que está trabalhando diuturnamente para definir e elaborar ações e medidas de enfrentamento que sejam efetivas para evitar a propagação do Covid-19”, elencou Pinheiro. 
“A orientação continua sendo a mesma. Se puder fique em casa. Se tiver que sair use máscara, álcool gel e mantenham o distanciamento social. Se precisa trabalhar, trabalhe, lembrando sempre da saúde e da segurança”, finalizou.