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Com o objetivo de recuperar as áreas degradadas do entorno do córrego do Caju e das lagoas de estabilização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE – Lagoa Encantada) o Centro de Referência de Reuso de Água (CRRA) deu início em 2009 ao projeto de reflorestamento daquela área. A iniciativa, que é realizada por meio do Plano de Recuperação de Área Degradada (Prad), prevê o plantio de duas mil mudas de árvores, medicinais, frutíferas e ornamentais, num total de 48 espécies, entre elas duas estão ameaçadas de extinção: a cerejeira e a aroeira.

Conforme a coordenadora do CRRA, engenheira Neli Assunção, até o momento já foram recuperadas quase a metade dos mil metros lineares das margens do córrego do Caju e das lagoas, que estavam totalmente degradadas antes da revitalização do parque Lagoa Encantada. Entre as espécies como o ipê, papiro, ninho, jenipapo, caju, pata de vaca, imbaúba, ingá, amescla, aricá, tarumã, aroeira salsa, mirindiba, muringa, buriti, cedrinho, saboneteira, pitanga, ninho, entre outras. Estas plantas além de ajudarem na recuperação das áreas degradas também vão servir de sombra para os visitantes do parque, principalmente para quem costuma fazer caminhada.O trabalho de reflorestamento conta com a participação da própria comunidade do entorno do CPA III, além de crianças que participam por meio das escolas.

A engenheira Florestal do CRRA, Késia Castro da Mata, explica que a sequência de plantio das mudas está sendo feita intercalando uma espécie primária (crescimento rápido e com maior capacidade de sombra) e outra secundária (tem crescimento mais lento e precisa de sombra para seu crescimento inicial), sempre com espaçamento de quatro metros entre cada uma.

CRRA - projeto realizado pelo Instituto de Desenvolvimento de Programas (Idep), Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.

 
Informações:
www.crra.com.br – 3025-6210 e 9288-7720, com a professora Neli Assunção Silva.