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22 de Dezembro de 2010 16h10

Projeto Agente Mirim de Combate a Dengue entrega último prêmio do ano

Marcio Camilo-Assessoria/PMC

Foi um momento gratificante presenciar o fascí­nio do menino na hora da entrega do prêmio. Assim observou o coordenador do projeto Agente Mirim de Combate à  Dengue da Prefeitura de Cuiabá, Marcellos Auderete. Ele foi pessoalmente à  casa do estudante Rubens Martins Bispo, 13 anos, que ganhou um presente de natal antecipado: um ví­deo game Play Station.

A entrega da gratificação ocorreu no final da manhã de hoje (22), no distrito do Aguaçu. Entretanto, Alderette ressalta que o objetivo principal do projeto não é esse. A ideia, segundo ele, é conscientizar as crianças para que passem a cobrar dos pais atenção redobrada quanto ao risco da proliferação do mosquito da dengue na cidade. 

E o coordenador garante que as ações dos agentes mirins tem surtido efeito. “Em 2010, cerca de oito mil estudantes da rede municipal, na faixa etária entre sete e 14 anos, vistoriaram aproximadamente 10 mil residências em Cuiabá”. 

Alderette ressalta que o projeto será ampliado. A idea para 2011 é envolver escolas particulares e estaduais na luta contra a dengue. A Prefeitura também estuda a possibilidade de premiar os alunos sorteados com um notebook, além de ampliar a iniciativa para todos os bairros da Capital.

Surgimento 

A iniciativa de mobilizar estudantes do ensino fundamental no combate a dengue surgiu durante os foruns e palestras realizados no ano final passado, na sede da Governança Integrada da Prefeitura de Cuiabá. Lá, município e sociedade civil organizada, perceberam que as crianças poderiam atuar como formadoras de opinião, no sentido de conscientizar os prórios pais sobre os riscos da proliferação do mosquito Aedes Aegypti (transmissor da dengue).

Como funciona

Cada estudante recebe da Prefeitura um check listen, e uma carteira de Agente Mirim de Combate a Dengue para a vistoria das casas.

As casas visitadas recebem um adesivo comprovando que um agente mirim esteve por lá e eliminou todos os possí­veis criadouros do mosquito da dengue do local. Em seguida essas residências passam por uma avaliação mais criteriosa de um técnico de zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde.

Para os alunos e moradores receberem os prêmios, as casas sorteadas pelo projeto precisam estar completamente livres de focos da dengue.