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Cento e vinte professores da rede municipal de ensino de Cuiabá começaram na segunda-feira (12-03) o curso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), em 11 escolas-pólos da rede.

A formação é promovida pela Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá (SME), por meio do Núcleo de Tecnologia, em pareceria com o CEFAPRO (Centro de Formação de Professores) e a UNDIME (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), e tem como objetivo promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação básica.

O TIC tem carga horária de 100 horas. Desse total, 64 são à distância e 36 presenciais. A qualificação também prevê a elaboração de um projeto que integrará as tecnologias de educação existentes nas escolas, para ser desenvolvido junto com os alunos, e envolverá 320 profissionais.

Nesta terça-feira (13-03, 320 docentes também iniciam as aulas no curso de Introdução à Educação Digital (IED), que é uma formação básica, com a mesma configuração de carga horária e plano de trabalho da TIC.

Na escola municipal Maria Dimpina Duarte, no Coxipó, há uma turma com 22 alunos/professores que estão frequentando as aulas todas as segundas-feiras, das 17h30 às 19h30.  Esses docentes pertencem a diversas unidades de ensino da região, como a escola Raimundo Pombo, no Parque Cuiabá, e Maria Elazir Corrêa, no São João Del Rey.

Na abertura da primeira aula do grupo da escola Maria Dimpina, a diretora de Ensino da SME, Elenir Honório do Amaral, disse que a participação dos professores na formação em inclusão digital mostra a importância que esses profissionais atribuem a essa nova ferramenta pedagógica.

“Sabemos que, para muitos de nossa geração o acesso à informática é um desafio. Mas também sabemos que é um caminho sem volta e, por isso, nossa necessidade de qualificação também nessa área”, disse a diretora.

A professora Edalúcia Anjos Cioccari, 44 anos, já participou de formações básicas em informática e reconhece o valor dessa ciência. “Estou aqui para conhecer algo que não conheço e sei da sua importância para o meu crescimento pessoal e profissional. Tudo o que é novo atrai, independente da idade, e posso usar para estimular meus alunos”, ponderou.

A inovação é também, na percepção da pedagoga Cristiane Geralda Rodrigues, o que a estimulou se matricular no curso. “Temos que nos capacitar para as novas tecnologias e usar isso no cotidiano da escola. Assim, dinamizamos nossas aulas”.