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Além do cancelamento da cerimônia de posse de prefeito e vice-prefeito, a Prefeitura de Cuiabá também já havia decidido, anteriormente, não realizar a tradicional comemoração que todos os gestores eleitos para comandar o Palácio Alencastro promovem após o término da cerimônia oficial. A informação é confirmada pela primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, que era quem estava à frente da coordenação do evento. 

Segundo Márcia, a decisão de romper com essa tradição, nesta oportunidade, foi tomada em conjunto com o prefeito reeleito Emanuel Pinheiro, diante do cenário pandêmico que a Capital está enfrentando. Ela explica que a opção pelo cancelamento da festa teve como base em dois princípios que são considerados ainda mais imprescindíveis diante da situação sanitária atual: a economicidade nas contas públicas e o zelo pela segurança da população. 

De acordo com a primeira-dama, os valores que seriam aplicados no evento serão direcionados para o enfrentamento do novo coronavírus (Covid-19), reforçando o combate da doença na capital mato-grossense. “Precisamos realocar o máximo de recursos possíveis para o combate à Covid-19. Mesmo que o valor não seja alto, ele pode ajudar a complementar o custo de alguma ação importante nesse momento”, argumenta. 

Outro ponto destacado por Márcia Pinheiro é o de evitar aglomeração de pessoas, principalmente diante de um cenário que aponta, nas últimas semanas, um avanço do novo coronavírus em território cuiabano. Ela comenta que, somado aos decretos editados e ao trabalho de fiscalização do cumprimento das medidas de biossegurança aplicadas, o poder público também deve se colocar como um exemplo a ser seguido pela população. 

Em tempos considerados normais, a festa da posse do gestor da Capital costuma reunir centenas de pessoas, entre figuras importantes da política mato-grossense e apoiadores do candidato vencedor da disputa eleitoral. 

“Sabemos que a Prefeitura de Cuiabá tem trabalhado duramente para vencer essa luta. Sabemos também que também foi feita toda uma estrutura da rede de saúde para atendimento dos casos. Mas, tudo isso tem que estar em sintonia com as nossas ações no dia a dia. Nós sempre pedimos para a população evitar aglomerações. Então, o principal exemplo deve partir de nós”, pontua Márcia.