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27 de Julho de 2011 18h00

Presidentes de bairro deverão receber resumo do PSMB

Andréia Coutinho/Assecom Sanecap

Durante a audiência pública da regional norte, realizada ontem (26-07) no centro comunitário do CPA I, o procurador Fernando Biral informou que um extrato do PMSB será disponibilizado às lideranças comunitárias. “Com este  documento, daqui a 10, 15 ou 30 anos os próximos presidentes de bairro poderão cobrar resultados dos gestores”.  

A sugestão partiu de Jaime Rodrigues, presidente da Associação de Moradores da Morada do Ouro II, que na oportunidade pediu que a prefeitura disponibilizasse um resumo do PMSB aos presidentes de bairro. O representante da Morada do Ouro quis saber ainda qual será o destino das ETAS e ETES após a sua desativação.  

O diretor da Bureau, engenheiro Arenhart, considerou “importantíssimo” o questionamento de Jaime Rodrigues e informou que “irá pensar em alternativas e incluir no Plano, sobre como aproveitar as estruturas das estações que deixarão de operar para fins de tratamento de água e esgoto sanitário”. 

Rodrigues ressaltou a importância do PMSB como ferramenta de planejamento. “Se esse plano tivesse sido elaborado há 15 anos, não viveríamos o caos no setor. Atualmente convivemos com a explosão imobiliária. O problema é que os investimentos em saneamento básico não foram proporcionais às ocupações desordenadas”. 

Já o presidente da Associação de Moradores do bairro Jardim União, Joelson Oliveira relatou as dificuldades do bairro e argumentou que o PMSB projeta a redução do número, tanto de Estações de Tratamento de Água (ETAS), quanto de Esgoto (ETES) e indagou se isso será realmente viável e eficaz. 

César, da Bureau, enumerou que de 43 estações restarão apenas cinco grandes complexos, três de água e dois de esgoto. Segundo ele, esse formato tem como objetivo evitar os custos com manutenção e operação. “Hoje, só para tratar o esgoto são usados muitos métodos diferentes e isso dificulta o dia a dia operacional dos técnicos da empresa”. 

Os palestrantes ressaltaram que o Plano de Saneamento Básico deverá passar periodicamente por controle social. A sociedade civil organizada deverá, em conjunto com o executivo municipal, fazer o acompanhamento e monitoramento das metas estabelecidas no plano que são de curto (2 a 3 anos), médio e longo prazos.  

De acordo com o diretor da Bureau, César Arenhart, no PMSB estão sugeridas formas de realização desse controle, como sistema de georreferenciamento de obras e manutenções, balanços anuais, divulgações de ações do Plano nas faturas de água e esgoto, realização de audiências públicas por regionais anualmente e ainda disponibilidade de informações do PMSB no site da prefeitura de Cuiabá.