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25 de Fevereiro de 2011 16h50
Presidente fala sobre a Sanecap no programa Resumo do dia
“Estamos aqui na presidência da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) há noventa dias e focamos esses três primeiros meses no levantamento das necessidades da empresa. Estamos com um planejamento de execução de obras para 2011, que consiste
Ventura ponderou que a Sanecap é uma empresa viável. “Ela ficou aí de dois a três anos muito sem investimentos, principalmente, porque os investimentos deveriam vir do PAC. Hoje, a Sanecap está atrasada uns três anos pelo menos, devido a esses projetos não terem sido implantados. Mas dá tempo da gente recuperar, essa é a nossa missão”, explicitou Ventura.
Em relação à Estação de Tratamento de Água – ETA Tijucal, Ventura Ribeiro falou que “o projeto como um todo não era só construir a ETA. Tinha que construir a Eta, bem como executar a distribuição de água e dos ramais. Nós já fizemos algumas adequações técnicas em sua estrutura física. Hoje ela tem capacidade de produção máxima de água. No entanto, não consegue fazer a distribuição máxima. Estamos investindo R$ 10 milhões naquela região para regularização do sistema, como troca de ramais, hidrometração, adequações de redes, para que consigamos melhorar essa distribuição de água à população, com o sistema Eta Tijucal”, observou.
Questionado sobre o assunto privatização informou: “o que existe de fato hoje, pelo menos o que foi passado pela prefeitura é que, a diretoria da Sanecap dê continuidade ao trabalho que está sendo feito aqui, independente de qualquer ação referente à concessão, privatização, enfim. A diretoria da Sanecap não está focada nisso e muito menos foi tratado com a diretoria da Sanecap esse assunto. Então, nós estamos trabalhando hoje com a situação real da companhia. A Sanecap é uma companhia de economia mista, em que a prefeitura é dona de 99,9% do capital e, estamos trabalhando nessas condições”, ponderou Ribeiro.
Sobre a constante falta de água na cidade, ele disse que “é um problema crônico em Cuiabá, que não vai se resolvido em curto prazo. Há uma necessidade muito grande de investimentos. Não crio expectativas nem digo que "amanhã o problema da água vai ser resolvido". É um trabalho contínuo. Vamos procurar resolver em longo prazo. Será de dois a cinco anos para que nós consigamos regularizar o serviço na capital”, concluiu Ventura.