Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência / Suporte
11 de Dezembro de 2014 16h29
Prefeitura oferece vagas para abrigar famílias retiradas de área invadida
A Prefeitura de Cuiabá está ofertando 54 vagas em unidades de acolhimento para abrigar as pessoas que se encontravam em uma área invadida no bairro Santa Amália.
Do total de vagas disponíveis, 14 são da Casa de Amparo (exclusivo para mulheres e crianças); 10 do Albergue do Porto (homens e mulheres); 7 do albergue Manoel Miráglia; 8 do Centro de Pastoral para Migrantes (homens) e 15 vagas do programa Abordagem Solidária.
A reintegração de posse ocorreu de forma pacífica no último dia 4 de dezembro e as 52 famílias que estavam no local foram transferidas para locais seguros. Destas, 17 famílias possuíam outro local para se abrigar – como casa de parentes e amigos - e foram transferidas pela prefeitura. Já as 35 famílias que não tinham onde ficar foram deslocadas para um abrigo público montado no ginásio do bairro Quilombo.
Durante a reintegração da área, apenas duas famílias que estavam no local foram consideradas carentes pelo cadastro social preliminar e estão habilitadas a se cadastrar em programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida.
A prefeitura, no entanto, se comprometeu a fazer um novo cadastro social com todos os ocupantes da área e, aqueles que se enquadrarem no perfil necessário, serão inseridos nos programas sociais mantidos pelo Município.
Segundo o secretário municipal de Assistência Social, José Rodrigues Rocha Junior, servidores da secretaria estão realizando os procedimentos necessários para o desligamento das pessoas do ginásio do Quilombo e o deslocamento para os locais de acolhimento.
“As famílias que saírem do ginásio não terão suspensos os direitos legítimos de participar de todos os programas sociais, de acordo com os critérios legais estabelecimentos em cada um”, esclareceu o secretário.
Irregular – Da data da desocupação até esta quinta-feira (11), outras 12 famílias se deslocaram para o ginásio do Quilombo na tentativa de se passarem por moradores da área desocupada. No momento, portanto, há 47 famílias no local.