Saúde / Em campo
06 de Maio de 2015 16h00
Prefeitura intensifica ações para combater transmissor da dengue e chikungunya
A Prefeitura de Cuiabá reforçou os trabalhos de fiscalização e tratamento de possíveis criadouros do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue e também da febre chikungunya.
No mês de abril, os agentes de combate as endemias visitaram mais de 17 mil imóveis e destes, 1.558 com possíveis focos da dengue foram tratados.
Em 2014 foram realizadas mais de um milhão de visitas domiciliares e para este ano, a prefeitura pretende aumentar este número.
De acordo com a coordenadora do Centro de Zoonoses de Cuiabá, Alessandra da Costa Carvalho, há um trabalho de monitoramento quinzenal de pontos estratégicos, como cemitérios, borracharias e oficinas.
“As equipes trabalham fortemente para combater as larvas dos mosquitos, mas ainda existem muitos bairros com grande número de focos, como o Santa Isabel, Pedra 90 e Cidade Alta”, diz a coordenadora.
Para evitar a proliferação do mosquito é importante que a população extermine possíveis criadouros. Ou seja, descartar objetos que possam conter água parada como pneus, latas, embalagens plásticas, caixas d’água destampadas, vasos de plantas e outros.
Sintomas
A dengue pode causar febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores nas costas e manchas vermelhas no corpo. O doente pode ter febre durante cinco dias e os sintomas podem melhorar em até dez dias. Em alguns casos podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na urina ou no nariz.
Embora os vírus da febre chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes.
Na fase aguda da chikungunya, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite).
Ao contrário do que acontece com a dengue não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.