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Empresa Cuiabana de Zeladoria e Servicos Urbanos / PARQUE DAS ÁGUAS

14 de Fevereiro de 2017 15h43

Prefeitura inicia força-tarefa para conter esgoto no Parque das Águas

BRUNO VICENTE

Tchélo Figueiredo

Arquivo

A Prefeitura de Cuiabá deu iniciou nesta terça-feira (14) a uma grande força-tarefa, visando a identificação da origem do esgoto despejado irregularmente no Parque das Águas. A ação irá vistoriar todos os edifícios e comércios situados na região do Centro Político Administrativo (CPA) e contará com a atuação das secretarias de Serviços Urbanos, Obras Públicas, Mobilidade Urbana e Ordem Pública, além da parceria com a Concessionária de Água e Esgoto de Cuiabá – CAB.

Conforme o secretário de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, até o momento, dos quatros dutos que estavam causando o escoamento indevido no local, três já foram identificados e tiveram o problema solucionado. “Já tentamos resolver isso anteriormente, porém, infelizmente o contratempo persistiu. Agora, com essa força-tarefa esperamos dar fim a essa demanda”, disse.

A operação conta um aparato de 30 trabalhadores, que farão um trabalho minucioso em todas as caixas de esgoto existente na localidade. Conforme explicou o gerente comercial da CAB, Cley Roberto, o trabalho consiste, primeiramente, em identificar quais das edificações estão interligadas a coletora de esgoto. A identificação é feita através de produtos químicos e jatos d’águas, disparados nas caixas.

“Esse reconhecimento nos permitirá observar se a ligação às caixas de passagens está sendo realizadas da maneira correta. Aqui tem toda rede de esgoto pronta, o problema está na interligação dos edifícios a coletora. O que precisamos agora é fazer essa identificação e reorganizar esse sistema”, explicou. 

Segundo o diretor de resíduos sólidos, Anderson Matos, seguindo as determinações do prefeito Emanuel Pinheiro, os trabalhos serão realizados cuidadosamente para que o problema seja solucionar em definitivo. “Vamos fazer um pente-fino em todos os órgãos públicos e também nos comércios da região. Nossa expectativa é que consigamos fazer essa identificação o quanto antes. Todavia, esse é um trabalho moroso e pode levar um tempo maior do que o esperado”, afirmou.