Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência / Reabilitação
26 de Janeiro de 2016 15h36
Prefeitura garante equoterapia para crianças com necessidades especiais
A Prefeitura de Cuiabá renovou o contrato com a empresa Póvoas e Correa Póvoas Ltda, administradora do Haras Twin Brothers, e vai oferecer mais um ano de equoterapia para as crianças portadoras de necessidades especiais atendidas pela rede de assistência social do município.
O serviço de equoterapia é um método terapêutico que utiliza o movimento do cavalo para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência, de modo a reabilitá-las. Hoje, esse método é considerado uma das formas mais eficazes para reabilitação de pacientes com problemas motores como distrofias, esclerose múltipla, sequelas de paralisia cerebral e AVC, por exemplo.
Conforme a diretora de Gestão da Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, Cristiane Almeida, a renovação do serviço é imprescindível, devido à necessidade do oferecimento contínuo das atividades, visto que tem trazido bons resultados no aumento da autoestima, autoconfiança, qualidade de vida e sociabilização dos usuários.
“O serviço de equoterapia prestado precisa ser contínuo em razão da grande demanda de famílias em situação de vulnerabilidade social que possuem crianças com deficiência, detectadas pelas equipes dos Centros de Referência que necessitam de tratamento para reabilitação com comprometimento físico, psíquico e intelectual”, afirma.
Atualmente, o município atende a 62 crianças com deficiência e mobilidade reduzida. Durante a equoterapia, a criança participa da sua própria reabilitação, manuseando e montando no seu cavalo que possui uma andadura tridimensional que emite para o cérebro do praticante de 120 a 180 estímulos, a fim de facilitar a melhora em menor tempo.
Cada sessão dura cerca de 40 minutos e, já nas primeiras sessões, o paciente apresenta uma grande interação com o animal e, por consequência, uma melhora sensível. Para ser usuário do serviço de equoterapia, de acordo com a diretora, as crianças e adolescentes que necessitam do atendimento precisam ser encaminhados pelos Centros de Referência.
Além disso, precisam passar por uma triagem, que direciona o melhor tratamento e o tempo necessário para cada caso. “Antes, todo paciente que necessitava desse recurso terapêutico tinha de recorrer obrigatoriamente a serviços privados. Agora, encontramos mais uma maneira de incluir essas crianças à sociedade e melhorar a qualidade de vida delas”, finalizou a diretora.