Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Sustentável /
04 de Novembro de 2010 08h31
Prefeitura de Cuiabá trabalha para implantar Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P)
A Prefeitura de Cuiabá está iniciando os trabalhos de implantação da A3P (Programa Agenda Ambiental na Administração Pública), cujo objetivo é promover a internalização dos princípios de sustentabilidade socioambiental nas organizações públicas. A gestão dos resíduos sólidos, a reciclagem do lixo e a melhoria das relações interpessoais no ambiente de trabalho, são alguns dos pontos trabalhados pelo A3P. O Programa é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
A A3P é uma estratégia para a elaboração de uma nova cultura institucional para inserção de critérios socioambientais na administração pública. Entre os princípios defendidos pelo Programa, estão o combate a todas as formas de desperdício de recursos naturais; gestão adequada de todos resíduos gerados; inclusão de critérios socioambietais nos investimentos, compras e contratações de serviços dos órgãos governamentais; sensibilização dos servidores públicos em relação aos aspectos ambientais e de melhoria da qualidade do ambiente de trabalho.
A A3P está na primeira etapa na Prefeitura de Cuiabá, que consiste na criação da Comissão responsável pelo programa, trabalho que envolve a participação de servidores das diversas secretárias e órgãos do município. Com a Comissão implantada, o próximo passo será a realização de um diagnóstico da situação do local (neste caso a Prefeitura de Cuiabá), identificando pontos críticos, avaliando os impactos e desperdícios cometidos.
A implantação do programa está sob a responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Smades). Um dos responsáveis pela A3P em Cuiabá, o consultor da Smades, Hélio Augusto Gomes, realizou um levantamento prévio de alguns pontos de desperdício e formação de lixo na sede da Prefeitura. O levantamento identificou que aproximadamente 600 copinhos plásticos (entre copos de água e café) são usados por dia no Palácio Alencastro (sede da Prefeitura), chegando a quase 18 mil unidades por mês, que são despejados no aterro sanitário.
“Uma das metas, por exemplo, é que cada servidor tenha seu copo ou caneca de água, gerando economia de para o município, mas, principalmente, preservando o meio ambiente, que deixará de receber toneladas de lixo”, explica Hélio.
Na elaboração do diagnóstico, devem ser observados aspectos como: consumo de recursos (energia, água, materiais de escritório, combustível); utilização de materiais inflamáveis; presença de substâncias tóxicas nos materiais consumidos; geração de lixo; geração de emissões atmosféricas poluentes; geração de ruídos; degradação de aspectos paisagísticos; proliferação de organismos vivos, entre outros.