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Saúde / TRANSPARÊNCIA

03 de Janeiro de 2024 14h41

Prefeito vistoria HMC e solicita auditoria sobre atos da Intervenção para Controladoria Geral do Município

LÁZARO THOR

Emanoele Daiane

Arquivo

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, recebeu nesta quarta-feira (03) um relatório completo sobre a situação do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e solicitou uma auditoria à Controladoria Geral do Município para análise dos atos do Gabinete de Intervenção à frente do HMC e de todas as unidades de saúde do Município. A Prefeitura de Cuiabá retomou à gestão da Saúde Pública da capital mato-grossense no dia 1º de janeiro de 2024.

O relatório sobre a situação do HMC foi entregue pelo integrante da equipe de transição, o médico Anderson Torres, durante reunião com o corpo técnico da unidade de saúde. 

"Estou passando tudo que recebemos para a Controladoria, que vai fazer uma revisão em todos os atos da Intervenção, eu quero todos os atos revistos, de março até dezembro, último dia de intervenção", afirmou o prefeito Emanuel Pinheiro. 

Emanuel solicitou que a Controladoria destaque uma sala e uma equipe para realizar a tarefa, que se inicia imediatamente. 

Nesta quarta, o prefeito também nomeou os secretários adjuntos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A equipe de transição, formada por Osrcarlino Alves e pelo médico Anderson Torres, também realiza um levantamento sobre a situação da saúde na Capital. 

Até o momento, a equipe monitorou a situação do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos (CDMIC), da Central de Regulação e das unidades pronto atendimento e das unidades básicas de saúde. 

Emanuel enfatizou a importância de dar atenção especial ao HMC, o maior hospital do estado de Mato Grosso e um dos mais importantes do centro-oeste. 

"A minha preocupação é com o povo cuiabano, é com a saúde pública da nossa capital. Posso adiantar que até agora, no terceiro dia, o pouco de informações que recebemos é preocupante, há uma diferença abissal entre aquilo que a Intervenção afirmou para o Tribunal de Contas, para o Tribunal de Justiça e para a sociedade e aquilo que realmente aconteceu", afirmou Emanuel Pinheiro.