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Saúde / INTERVENÇÃO ESTADUAL

07 de Fevereiro de 2024 12h00

Pinheiro leva para ministro dos Direitos Humanos dados do aumento das mortes no período de intervenção do governo do Estado na Saúde de Cuiabá

SECOM

Secom

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O prefeito Emanuel Pinheiro foi à Brasília esta semana e ontem (6/02) apresentou ao ministro Sílvio Almeida dos Direitos Humanos e da Cidadania os dados oficiais do expressivo aumento dos óbitos em todos os hospitais da capital durante o período de intervenção do governo do Estado.

Para Pinheiro, todos os números são alarmantes, mas o que aconteceu no Hospital São Benedito ainda é um mistério que ele conta com a ajuda do Ministério para tentar resolver.

“O Hospital São Benedito, na nossa gestão, era um hospital referência em ortopedia, neurologia e em cirurgias de alta complexidade. Por isso implantamos o SOS AVC lá para que as pessoas tivessem mais chances de sobrevivência. Era o que acontecia enquanto estava sob nossa administração”, afirmou Pinheiro.

“Recebi da intervenção do governo do Estado, um hospital  desestruturado, sem perfil definido e servidores desmotivados. É inconcebível o que aconteceu ali. Não descansarei enquanto isso não for esclarecido e em audiência com o ministro Sílvio, expus os dados oficiais e alarmantes que recebi da Vigilância Epidemiológica. O ministro se mostrou bastante preocupado e pediu a apuração do caso com urgência, afinal os óbitos cresceram em 90%, isso não poderá passar impune”, reforçou.

Com o relatório em mãos, o prefeito comprovou também que no Hospital Municipal de Cuiabá - HMC, os óbitos subiram de 692 em 2022 para 697 em 2023. No antigo Pronto Socorro, onde eram realizadas apenas cirurgias eletivas - com menos riscos de morte, os números de 2022 são de 274 óbitos e em 2023, sob o comando da intervenção do governo do Estado, esse número chegou a 352. No Hospital São Benedito, os óbitos saltaram de 105 em 2022 para 202 óbitos em 2023.

O ministro Sílvio Almeida encaminhou os dados apresentados pelo prefeito para a equipe técnica do Ministério averiguar os alarmantes números de óbitos na capital.