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26 de Maio de 2010 10h00

Papel do Cras é dar apoio às famílias

Márcio Camilo/PMC

“Quando a criança sai da rua e livra-se do vício; quando conseguimos encontrar um lar para um idoso abandonado; e quando damos suporte para que uma família entre no mercado de trabalho e seja dona do próprio nariz, é aí que o nosso trabalho faz valer a pena”. A afirmação é da gerente do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro União, Edna Araújo, sobre o trabalho desenvolvido por assistentes sociais e psicólogas nas regiões periféricas de Cuiabá.

“Nosso objetivo é atender a família de modo geral. Aqui (no Cras), damos apoio de acordo com a situação apresentada; seja ela de cunho econômico, psicológico ou social. As família e pessoas nunca saem do Cras sem levar ao menos uma reposta ou encaminhamento para os órgãos competentes”, explica a gerente.

Ele disse que cerca de 230 a 250 famílias são atendidas a cada mês no Cras do União, cujo nome oficial é Frei Quirino Franz. “Sem contar os atendimento externos, que são realizados por meio do Programa de Atenção Integral a Família (PAIF), quando uma equipe técnica, composta por uma psicóloga e assistente social, visita as residências para analisar a situação de vulnerabilidade social. Em seguida, os profissionais produzem um relatório sigiloso, apontando a principal necessidade da família”, explicou.

O Cras do União ainda trabalha através de parceria com outras secretarias do município. De acordo com Edna, esse método é eficaz na arrecadação de cestas básicas e utensílios como colchões e geladeiras. Cuiabá dispõe de mais quatro Cras: dois localizados na região Sul; nos bairros Pedra 90 e Tijucal, e outros dois, no Jardim Araçá e no Planalto. A meta da prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano (SMASDH), é aumentar esse número para 17 centros de assistência social até o final deste ano.