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A 1ª Oficina Participativa do “PAC Cidades Históricas”, que aconteceu hoje (06-10) à tarde no auditório do Memorial da Água, em Cuiabá, mobilizou representantes de mais de 50 órgãos públicos, empresas, entidades de classe, organizações comunitárias, associações e clubes de serviços. Aberta pelo presidente do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano(IPDU), professor Silvio Fidélis, teve como objetivo a organização da sociedade no planejamento e busca de recursos para projetos de obras para o Centro Historio da capital mato-grossense.

Silvio destacou que com essa iniciativa a Prefeitura de Cuiabá, em parceria do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional(Iphan), buscou a participação da sociedade, por meio dos segmentos histórico-culturais, empresariais, classistas e comunitários no levantamento das informações, debates, planejamento e elaboração dos projetos dentro desse novo PAC(Programa de Aceleração do Crescimento), criado ano passado especificamente para atender municípios com bens tombados como patrimônio público.

Entre os mais de 50 segmentos que estavam representantes na Oficina estão a Academia Mato-grossense de Letras, do Ministério Público Estadual(MPE), Museu da Imagem e Som(Misc), Câmara de Dirigentes Lojistas(CDL), Instituto de Arquitetos do Brasil(IAB-MT), Sindicato da Indústria da Construção(Sinduscon), Associação dos Lojistas do Centro Historio, Pastoral de Cultura da Igreja Católica, Secretarias de Cultura do Estado e do Município de Cuiabá, Cemat, BrasilTelecom, Oi e outras empresas.

A pedido do superintendente do Iphan-MT, Cláudio Conte, o arquiteto e urbanista Paulo Crespin, chefe da Divisão Técnico do órgão no Estado, fez uma explanação detalhada do plano de ação para as cidades históricas e as perspectivas para Cuiabá. Logo depois, os participantes foram divididos em três grupos de trabalho: Planejamento e Gestão, Produção de Conhecimento e Informação e Dinamização e Valorização dos Sítios Históricos de Cuiabá. Dessa oficina sairá um documento mostrando o potencial e os desafios do Centro Histórico da capital mato-grossense.

A partir desse trabalho, informa a assessora jurídica do IPDU e coordenadora das articulações do “PAC Cidades Histórica” em Cuiabá, Catarina Gonçalves de Almeida, serão definidos os objetivos gerais e específicos na elaboração dos projetos. O superintendente do Iphan, Cláudio Conte, disse que uma das prioridades é a busca de verbas para financiamento do projeto de rebaixamento da fiação elétrica e de telefonia na área tombada, orçado em mais de R$ 20 milhões.