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21 de Junho de 2021 11h13

O gestor que a população deseja

EMANUEL PINHEIRO

Luiz Alves

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Desde o início da minha vida política, que praticamente começou quando eu nasci, aprendi que a política é feita de gente, por gente e para gente, principalmente para os mais humildes, aqueles que mais precisam de um olhar cuidadoso por parte do Poder Público. Quando criança, a casa de minha família vivia cercada de gente, gente do povo, uma vez que meu pai era um político muito popular, o que é uma tradição na nossa família, que tem uma veia política muito marcada por esse contato direto com a comunidade. 

Depois de mais de 30 anos de vida pública, vejo que surgiram outros tipos de gestores, políticos fabricados por partidos, media training, assessores e mais assessores, que quando ganham alguma projeção no seu nicho (seja ele empresarial, profissional, digital), já enxergam uma chance de entrar na política. Alguns conseguem se firmar. Outros, passam de forma tão efêmera que não conseguem deixar legado. De minha parte, nada tenho contra nenhum tipo de perfil político. A democracia é feita de diversidade, pluralidade, convergência de ideias e projetos. 

Mas sigo firme no meu jeito de fazer política, que é a política feita ao lado de quem mais importa: com o povo. A população cuiabana quer um gestor popular, com cheiro de povo, que seja humilde, que conversa, que gosta de gente! Que seja povão, que seja olho no olho, que respeite as pessoas, que não governe para poucos, que não seja arrogante, que não fique no núcleo dos amiguinhos e que saia para as ruas de peito aberto.

O povo quer um gestor que leva obras, ações e projetos concretos, que não se gabe de guardar dinheiro e dizer que o caixa está no azul, enquanto o povo está no vermelho, sem emprego, sem perspectiva. Quando me perguntam o que o Município tem em caixa, eu digo: está nas ruas, nas obras e nas ações vistas em todo canto da cidade. Cuiabá é um canteiro de obras! Prova disso são os dois viadutos entregues, na Avenida das Torres e na Beira Rio, ambas feitas com recursos próprios, um feito histórico na história de Cuiabá! Prova disso é o Contorno Leste, que está revolucionando o traço geoeconômico do nosso município, uma vez que será a maior avenida da Capital, cortando os bairros mais carentes, levando para quem vive naquela região mais emprego, renda, desenvolvimento, valorização imobiliária e perspectiva. Esses são apenas alguns exemplos de gestão popular.

É isso o que eu sempre busquei na minha gestão e que diariamente cobro da minha equipe: que a gestão da Prefeitura de Cuiabá represente a força, a garra, a emoção, a paixão do povo cuiabano. Que os gestores públicos que compõem o Executivo municipal não fiquem isolados no Palácio Alencastro ou em seus gabinetes. 

Isso porque devemos, enquanto agentes públicos, trabalhar da forma como é esperado da população. E o que a população quer é a volta do gestor apaixonado, que respeita as lideranças políticas, que gosta de estar na rua, com o povo, sentindo o sentimento e a percepção da comunidade, que tem a humildade de dialogar, que conhece a biografia das lideranças da sociedade em que vive, que sabe o que se passa, qual é a realidade. 

Somente com essas peculiaridades é possível ser um gestor eficiente, nos tempos atuais, em que o dinamismo do mundo moderno se converge com a necessidade de retornar às raízes para entender seu papel no tempo e no espaço. Essa entrega só é possível quando a racionalidade, inerente aos processos da Administração Pública, se somam à humanização de resgatar o sentimento, possível somente no corpo a corpo, no abraço, no perfil do gestor político. É dessa maneira que seguirei administrando a minha cidade natal.