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07 de Dezembro de 2010 14h35
Nova indústria cuiabana produz piso drenante e gera empregos
O presidente do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano(IPDU), Silvio Aparecido Fidelis, o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Lécio Victor Monteiro da Silva Costa, e técnicos dos dois órgãos conheceram ontem à tarde(06-12) a América do Sul Indústria e Comércio de Pisos Drenantes. Como o próprio nome diz, essa empresa, instalada há menos de dois meses na capital, produz a mais moderna versão de piso para ambientes abertos, com capacidade de drenagem de água de mais de 90%.
Cuiabá é a segunda cidade do país, depois de Campinas-SP, onde a versão brasileira dessa técnica foi desenvolvida, a produzir o piso drenante. Acreditando na viabilidade econômica do produto e no mercado cuiabano, os empresários Zuzi Alves da Silva Filho, Narciso Bosaipo e Rogério Fernando Cazaroti se uniram e adquiriram a licença de produção da empresa campinense Braston Pisos ao custo de R$ 200 mil. Também investiram em maquinários e já estão gerando 20 empregos diretos, número que deve saltar para 50 nos próximos dias e chegar a 120 em fevereiro de 2011.
O piso drenante, comercializado no formato de placas pré-moldadas de diversos tamanhos, está sendo visto como uma importante contribuição para o meio ambiente, especialmente no controle de inundações nas áreas urbanas. O vice-presidente da fábrica, Rogério Cazaroti, disse que esse piso pode ser usado até na pavimentação de locais por onde trafegam veículos, inclusivos os mais pesados como as carretas.
Narciso Bosaipo e Cazaroti explicaram aos secretários municipais que as placas de piso são instalados sobre uma base de brita(grossa), pedriscos e areia. Como drena mais de 90%, sua instalação permite inclusive a criação de sistema de captação para reaproveitamento da água da chuva. Também ofereceria, como é de grande resistência, a possibilidade de transferência dos blocos para outro ambiente. Produzido em mais de 10 cores, aqui os fabricantes criaram a linha Pantanal, numa referência à maior e mais bela reserva úmida do planeta. O custo varia de R$
O presidente do IPDU, Silvio Fidélis, e o secretário da Smades, Lécio Monteiro, destacaram que além de gerar empregos, o que é bom para a cidade e sua população, a fábrica traz um produto diferente, que pode contribuir com o meio ambiente. “É um diferencial na questão da água”, completou Lécio.
Também visitaram a indústria o diretor-executivo do IPDU, arquiteto Márcio Alves Puga, e a assessora jurídica Catarina Almeida, além do secretário-adjunto da Smades, Anildo Aparecido de Arruda.