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Saúde / Respeito à população

29 de Março de 2016 14h59

Nem ação ilegal do Sindimed impede funcionamento da UPA Morada do Ouro

ADEMAR ANDREOLA

Michel Alvim

Arquivo

Nem mesmo a ação do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) afrontando a justiça, ao conduzir uma greve duas vezes considerada ilegal, tem impedido o funcionamento das unidades de saúde de Cuiabá. A maioria dos profissionais não aderiu ao movimento paredista e o funcionamento nas maiores unidades de saúde da capital é praticamente normal.

Um exemplo disso é a UPA Morada do Ouro, hoje uma referência no atendimento médico de urgência. Desde quinta-feira da semana passada (24), quando o prefeito Mauro Mendes determinou à Secretaria de Saúde um remanejamento e contratação de profissionais para cobrir os eventuais faltosos, a UPA Morada do Ouro voltou a manter a média diária de atendimentos.

Segundo informou Bruna Karoline de Almeida Santiago, coordenadora Administrativa da UPA, a unidade está atendendo cerca de 350 pessoas a cada 24 horas. “Se há um pouco de demora no atendimento é porque aumentou a procura da UPA pela população, pois sabe que aqui será atendida”, explicou Bruna.

 

Conforme a escala feita pela Secretaria de Saúde, nos plantões da UPA Morada do Ouro estão trabalhando dois clínicos gerais, um pediatra e um plantonista que fica 12 horas na Ala Vermelha atendendo aos pacientes em estado mais grave que não podem ser removidos imediatamente. Além disso, há também um médico-observador para os adultos e um pediatra-observador para atender os pacientes que ficam internados por até 24 horas antes de serem encaminhados a outras unidades hospitalares para internação mais prolongada.