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Está em falta, na Vigilância em Zoonoses de Cuiabá, os kits de testes rápidos para detectar a Leishmaniose. O material é repassado ao município pelo Ministério da Saúde, que no final do mês de maio fez a última entrega já em quantidade limitada. O kit do teste rápido é usado para triagem em cães com idade acima de seis meses, pois caso resulte em positivo é enviado para outro laboratório para a confirmação. Devido à falta do kit, a coleta de sangue está suspensa na Vigilância de Zoonoses.

Não há uma previsão de quando o Ministério da Saúde envirá novas remessas dos kits. Por enquanto, a Unidade de Vigilância em Zoonoses está com as coletas de sangue suspensas até que cheguem novos kits. Só assim voltará o atendimento a população.

“Desde o final do ano passado estamos enfrentando problemas com o repasse do Ministério da Saúde. Final de maio recebemos 200 kits sendo que em média são usados 130 por mês. Se tivesse mais kits, faríamos mais testagens. Quando os kits estão acabando, deixamos alguns para as emergências”, destacou José Antônio Noleto, coordenador da Vigilância em Zoonoses de Cuiabá, explicando que o teste rápido pode apontar positivo, negativo ou inconclusivo para Leishmaniose. Ele é realizado em animais com idade superior a seis meses porque, nos menores é mais difícil de detectar e o resultado sai inconclusivo.

Entende-se por emergência os casos de animais com sintomas avançados, raquíticos, sem pelos e várias feridas pelo corpo.

Os casos suspeitos, cujos animais têm dono, segundo Noleto, ficam em observação na própria casa com orientação para que se proceda o encoleiramento do animal para evitar que o mosquito pouse, ou o proprietário pode buscar assistência médica veterinária nos hospitais escolas de medicina veterinária para verificar o diagnóstico. Já os animais de rua são recolhidos.

Importante manter limpos os quintais retirando toda e qualquer folha em decomposição, fezes de animais, além de encoleirá-los.

Quem tiver dúvidas pode ligar Zoonoses, no número 3617-1680.