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Quase cinco mil moradores do bairro Areão foram atendidos com a mais recente edição do Mutirão de Limpeza da Prefeitura de Cuiabá. Ao longo de toda a manhã deste sábado (01), mais de 250 agentes de limpeza percorreram as ruas da região, realizando a poda de árvores, pintura de meios-fios, troca de lâmpadas, capinação, serviços de roçadeira e a já tradicional Operação Cata Cacareco.

“A intensidade do nosso trabalho segue a todo vapor, buscando propiciar uma cidade mais limpa e organizada, à medida que envolvemos toda a comunidade neste processo, a auxiliando e orientando quanto à preservação do seu próprio bairro. Nosso mutirão é sempre muito bem recebido em todas as regiões e vemos no Areão o comprometimento dos moradores em relação ao alerta que emitimos ao longo de toda a semana sobre a importância em manter seus jardins, quintais e demais áreas de grande porte livres de entulhos. Vimos neste sábado uma quantidade significativa de bens duráveis em estado de plena degradação, que apresentavam risco à saúde e à integridade física de seus respectivos proprietários. A Prefeitura quer romper com esta cultura que ainda impera em nosso meio, garantindo ambientes livres de possíveis focos de contaminação por meio do mosquito Aedes Aegypti e eliminando os terríveis bolsões de lixo, que comprometem a qualidade da saúde pública da Capital”, afirmou José Roberto Stopa, secretário municipal de Serviços Urbanos.

Com mais de 20 caminhões realizando a retirada de materiais que já não possuem utilidade nas residências do Areão, a Operação Cata Cacareco tem sido uma peça chave no mutirão, como um dos serviços mais demandados por parte da própria comunidade. Segundo o diretor técnico de Limpeza Pública, Rinaldo Antonio Nunes dos Anjos, a quantidade de bens em estado degradante é sempre surpreendente e merece seu destino correto para evitar o descarte irregular em córregos, áreas verdes ou de preservação permanente e até mesmo o entupimento de bueiros.

“Neste sábado nós retiramos mais de 150 toneladas de entulhos, que se não fossem direcionados para o Aterro Sanitário, poderiam parar em locais inadequados, criando bolsões de lixo e gerando um estado perigoso de insalubridade na região. O mutirão se faz necessário justamente por este papel fundamental, que visa conferir condições seguras aos moradores das regiões contempladas, eliminando a sensação de descaso do município em relação ao contribuinte. A determinação dada pelo nosso prefeito Emanuel Pinheiro é que nos envolvamos com as dificuldades de cada cidadão e este trabalho semanal é um reflexo disso e da humanização na prestação dos serviços públicos, em busca da Cuiabá do futuro, aquela que queremos para os 300 anos da nossa cidade”, pontuou.

A melhoria no atendimento da gestão pública às comunidades é um dos aspectos mais perceptíveis, segundo o casal Benedito e Luiza Maria Leão. Moradores do Areão há mais de 40 anos, eles fazem parte do surgimento do bairro, que há muitos anos atrás se quer possuía asfalto. “Vimos toda essa região começar a partir do nada e vários gestores já passaram por aqui. Hoje estamos testemunhando um tempo novo, onde a Prefeitura não apenas exerce seu papel para o ordenamento da cidade, como também orienta sobre a responsabilidade que cada cidadão possui dentro e fora de casa. Queremos que Cuiabá melhore e vemos que esta gestão está educando e envolvendo todas as comunidades nesse processo, exatamente como o mutirão já tem feito”, afirmou dona Luiza.

A união de forças entre o poder público e a sociedade é fundamental, para que alguns problemas pontuais sejam resolvidos com maior presteza, conforme salienta o presidente do bairro Areão, Adolfo Amarante. “Nós tivemos uma séria epidemia de caramujos africanos na região, que se tornou um problema grave e de difícil enfrentamento. Conseguimos reduzir drasticamente a praga neste ano, mas ainda sofremos com focos específicos, que precisam ser rotineiramente combatidos. Quando a Prefeitura se dispõe a realizar uma limpeza minuciosa em cada uma das vias desta vizinhança, ela contribui diretamente para este combate, eliminando os pontos de maior proliferação que muitas vezes passam imperceptíveis pela comunidade”, concluiu.