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A quarta edição do projeto Música na Praça, realizada nesta terça-feira (06-11), na Praça Alencastro, reverencia as manifestações da cultura africana em homenagem Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.

A iniciativa é da Coordenadoria de Programas e Projetos da Secretaria Municipal de Educação (SME) com a finalidade mostrar à sociedade cuiabana o trabalho desenvolvido pelos alunos das escolas municipais nas bandas e fanfarras e canto coral, por meio do Programa de Educação de Tempo Integral.

O evento, realizado uma vez a cada mês, também conta com a parceria do “Projeto Mulheres em Ação no Artesanato”, promovido pela Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico de Mato Grosso, com o objetivo de comercializar as produções das artesãs da capital.

No trabalho conjunto, as apresentações dos estudantes coincidem com a mostra dos produtos de culinária e artesanato confeccionados pelas expositoras.

Segundo a coordenadora geral do grupo, Andréia Dias da Silva, as artesãs fazem a exposição a cada 15 dias e aproveita a oportunidade para conciliar com as apresentações artísticas e culturais dos alunos e professores da rede municipal de ensino. “Não vamos à escola para ver o que ela realiza. Por isso, a importância desse projeto que leva até à praça essas produções para que as pessoas possam compartilhar um pouco desses talentos e beleza. Além disso, de acordo com as artesãs, no dia em que os estudantes se apresentam, elas vendem mais produtos”, contou.

“O Música na Praça é mais um trabalho realizado pelo Educa Mais com dois objetivos. Um deles é essa integração entre música e artesanato. O outro é oportunizar aos alunos da rede mais um espaço para mostrar o que a escola desenvolve, interagindo com os comerciantes do centro da cidade e as pessoas que passam pela Praça”, observou a secretária adjunta de educação do município, Cilene Maciel.

Na opinião da diretora de ensino da SME, Elenir Honório do Amaral, o encontro é uma oportunidade de integração das escolas por meio das atividades desenvolvidas pela Escola de Tempo Integral e também de divulgar essas ações. “Valorizamos ainda a feira de artesanato, pois os dois eventos ao mesmo tempo atraem mais pessoas para a praça tornando-a um espaço de cultura, educação e lazer”.

Mãe de um casal de gêmeos de 6 anos que estudam na escola municipal Juarez Sodré, no bairro Araés, a socióloga Juciney Santos Lara sempre que pode acompanha os filhos nas apresentações. “É importante que tenhamos outros olhares sobre as escolas e essa é uma oportunidade que elas têm de ver o que está sendo construído no ambiente escolar”.