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19 de Dezembro de 2011 16h43
Mostra cultural comemora primeiro ano do Programa Escola Aberta
A apresentação de grupos de dança, encenação de peça teatral e exposição dos diversos trabalhos artesanais produzidos nas oficinas, sintetizaram o resultado do primeiro ano de implantação do Programa Escola Aberta, na última sexta-feira (16-12), na sede da Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá (SME).
O projeto, que foi implementado este ano em 12 escolas de rede de ensino da capital, oferece diversas ações sócio-educativas, como cursos profissionalizantes, oficinas culturais, atividades esportivas e educacionais, com o objetivo de promover a integração e estreitar os laços entre a escola e a comunidade.
Segundo a coordenadora do projeto na SME, Dilma Camargo, o programa é desenvolvido em parceria com o Ministério da Educação e é direcionado a toda a população. “Mensalmente, cada escola atende cerca de 500 pessoas, que participam das diversas oficinas de artesanato, culinária e inclusão digital. Os trabalhos expostos aqui hoje são resultados dessas ações”, explicou.
A coordenadora também adiantou que para o próximo ano mais três escolas deverão integrar o programa.
Na avaliação da coordenadora de Programas e Projetos da Secretaria, Elizany Rosa, com sete meses em funcionamento, o Escola Aberta apresentou resultados muito positivos mesmo com pouco tempo de existência. “Estamos deslumbrados com o que conseguimos desenvolver nesse período. Não basta apenas trabalharmos os alunos, também precisamos mobilizar a família. No próximo ano, vamos fomentar ainda mais a geração de renda e o empreendedorismo”.
“Além da importância para a educação e a sociedade, esse programa fortalece a cidadania”, ponderou o diretor de gestão educacional da SME, Gilberto Fraga. De acordo com ele, há na sociedade uma inversão de valores quando se atribui apenas ao poder público a responsabilidade pela educação das crianças e jovens. “Essa obrigação é também da família e da sociedade. O Escola Aberta contribui para a mudança dessa constituição”.
Também presente ao evento, a diretora de ensino da SME, Elenir Amaral, destacou o potencial social do programa e lembrou que a escola é referência para a sociedade. “A escola é o principal cartão de visita da comunidade. É um espaço para o exercício da paz e que promove o enfrentamento da violência por ela. Quando as escolas estão ocupadas, estão protegidas”.
Professora de artesanato na escola Jescelino Reiners, no bairro Novo Horizonte, Marceni Freitas da Costa revelou que tem alunos de