/
20 de Maio de 2011 10h00
Moradores participam de audiência sobre odor na Lagoa Encantada
O mau cheiro que exala nesta época do ano da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Lagoa Encantada foi debatido durante audiência entre moradores do bairro CPA III e o diretor administrativo da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), Joaquim Andrade. A situação é provocada pela inversão térmica que favorece o aparecimento do odor.
O diretor administrativo da companhia se comprometeu a apresentar, em 15 dias, uma proposta orçamentária sobre a implantação de aeradores flutuantes, sistemas que jogam oxigênio na lagoa e que deve diminuir o forte odor no local. “Essa medida está sendo avaliada até que consigamos recursos para investimentos de maior porte, como é o caso da instalação de reatores anaeróbios, ou outros sistemas”, disse Andrade.
Joaquim acrescenta que a companhia está de portas abertas para receber propostas da comunidade. “O objetivo principal é acabar de vez com o mau cheiro e temos projeto para isso. O canal de diálogo com os moradores da grande CPA está aberto”, garante. Na oportunidade, o diretor recebeu ofício com sugestões dos representantes do bairro.
A Sanecap tem retirado manualmente e enterrado diariamente o lodo, que é o principal agente causador do mau cheiro na lagoa. A companhia apresentou projeto de reator anaeróbio que custará R$ 3 milhões e está contemplado na primeira versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O orçamento para construção do reator também já foi aprovado pela Caixa Econômica Federal. A Sanecap aguarda o resultado das conversas entre o governo do estado, o Ministério de Cidades e o governo federal para a retomada das obras do PAC I.