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Habitação e Regularização Fundiária /

30 de Março de 2012 15h55

Moradores de área de risco de Cuiabá recebem novas moradias

Carol Sanford/Angela Jordão – Secom Cuiabá


Uma ação integrada entre cinco secretarias municipais de Cuiabá está promovendo a transferência de centenas de famílias que viviam em áreas de risco, no Coxipó, para uma nova moradia, na mesma região.

As famílias que viviam nas Cohabs São Gonçalo, Santa Terezinha e Getúlio Vargas, receberam esta semana as chaves das novas moradias, localizadas nos residenciais “Alice Novack” e “Nilce Paes Barreto” (inaugurado na última quinta-feira, 29-03).

Após a mudança dos moradores, na próxima segunda-feira, dia 02 de abril, a prefeitura de Cuiabá inicia o processo de demolição das casas localizadas nas três Cohabs. O objetivo é impedir que novos moradores ocupem as moradias e passem, também,a viver em situação de risco.

Participam da ação, as Secretarias Municipais de Habitação, Meio Ambiente e Assuntos Fundiários (SMAAF), Infraestrutura (Seminfe), Desenvolvimento Urbano e Assistência Social e Desenvolvimento Humano (SMASDH).

O secretário municipal de Habitação, João Emanuel Moreira Lima, explica que além da limpeza com a demolição das casas, o local será lacrado e transformado em área verde. “O objetivo é evitar a reocupação, um problema registrado em situações anteriores, quando as famílias foram transferidas e outras ocuparam as moradias”, conta ele.

O trabalho de demolição das antigas moradias e recolhimentos dos entulhos terá duração de dois dias (2 e 3 de abril) e será feito pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Infraestrutura. Logo após a remoção do entulho, a SMAAF inicia o trabalho de recuperação das áreas degradas e das áreas anteriormente ocupadas.

Histórico

As 462 famílias que foram remanejadas das Cohabs São Gonçalo, Santa Terezinha e Getúlio Vargas viviam há 29 anos nas áreas de risco. Estas áreas, todos os anos, na época das chuvas, sofrem alagamento. Segundo uma das moradoras da Cohab São Gonçalo, que recebeu uma casa no “Nilce Paes Barreto”, em noite de chuva ela chegava a passar a mão no chão para ver se a casa não estava alagada.