Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico /
22 de Fevereiro de 2011 15h50
Ministra Ideli Salvati entrega caminhão do peixe em Cuiabá
A ministra Ideli Salvati, do Ministério da Pesca e Aquicultura, visita Mato Grosso nesta quinta-feira (24-02), aonde participa de solenidade no Mercado do Porto, quando entregará ao prefeito Chico Galindo um caminhão frigorífico. Cuiabá é um dos municípios contemplados pelo Programa Nacional Peixe no Bairro. O veículo em questão era um dos suportes reivindicados pelo setor para agilizar o processo de comercialização nos bairros da cidade a preços mais acessíveis ao consumidor.
O Caminhão Feira do Peixe é composto por duas câmeras frias, espaço para o manuseio do pescado (retirada das espinhas), balança, máquina para emissão de cupom fiscal e um balcão para atendimento ao consumidor. O valor investido no caminhão pelo MPA chega a aproximadamente R$ 300 mil reais.
Este benefício à categoria contou com o apoio da a Prefeitura Municipal de Cuiabá, que habilitou-se no programa nacional Peixe no Bairro, do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), segundo o secretário municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico (Cuiabá), Dilemário Alencar. O "Caminhão Feira do Peixe" pode transportar e armazenar até 3,5 toneladas para comercialização de pescado fresco e congelado.
Além da Prefeitura de Cuiabá, mais 49 prefeituras assinaram termo de uso dos caminhões frigoríficos, em cerimônia ocorrida em Brasília-DF. Dilemário afirmou que esta conquista só foi possível graças ao empenho do prefeito Chico Galindo junto ao Ministério da Pesca e Aquicultura. A proposta - salientou - é usar o caminhão para promover feiras itinerantes nos bairros da Capital, levando o pescado direto do pequeno produtor de peixe para o consumidor.
"Trata-se de uma estratégia que elimina a figura do atravessador, além de baratear o preço do produto. Quem ganha é a população de baixa renda e o produtor, que tem acréscimo de renda pela maior comercialização". Ele revela ainda que diagnósticos técnicos têm levantado que grande parte da deficiência estrutural do setor pesqueiro artesanal está vinculada às deficiências de acesso aos meios de comercialização direta de produtos da pesca artesanal e aquicultura familiar, pela ação de intermediários na cadeia produtiva. O que acarreta menor rendimento para os pescadores artesanais e pequenos aquicultores.