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04 de Agosto de 2021 17h37
Márcia
A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, criticou a falta de políticas públicas do Governo do Estado voltadas para a população em situação de vulnerabilidade social nos 141 municípios. Ela destacou ainda, que é preciso acabar com o assistencialismo "barato" daqueles que "armam barraca" para fazer doações de sacolões e depois, deixam as pessoas "à mercê da sorte".
Márcia cita que é preciso trabalhar com políticas de assistência social e resolver os problemas das famílias de baixa renda ou em extrema pobreza, ensinando-as a "pescar e não dando o peixe". Em Cuiabá, ela cita que com o Qualifica já foram capacitados 5 mil pessoas, sendo 2 mil somente no primeiro semestre. Ainda, que o trabalho de políticas públicas de assistência social é descobrir como ajudar a pessoa a conseguir um emprego e ter uma renda própria.
"Nós não damos o peixe, ensinamos a pescar. E é isso que a gestão de Cuiabá faz, um trabalho profundo, não só de ir lá e armar uma tenda no local, entregar um sacolão e nunca mais voltar. Não temos esse tipo de ação, temos um trabalho digno e sério, fazendo o que a população precisa. Toda ajuda é bem vinda para as pessoas que estão passando por dificuldades financeiras, mas, agindo de forma momentânea resolve o problema da fome por 20 ou 30 dias. A população da nossa Capital vai ver que a assistência social está muito melhor do que recebemos. O Governo do Estado precisa ter mais seriedade no que fala e faz. São 141 municípios e Cuiabá , a assistência social nunca recebeu nenhum tipo de projeto de políticas públicas. Todas as ações têm que passar por Cuiabá e esse apoio não é para mim ou para o Emanuel, é para as pessoas. Temos muitos municípios extremamente pobres que dependem do Estado e não recebem ajuda alguma ou nenhuma cesta básica", comentou.
Márcia lembra que a Força-tarefa de Enfrentamento ao Frio, além de entregar sacolões e cobertores, visitou as famílias, cadastrou-as para incluí- las em cursos e programas sociais. " Eu quero dizer que em Cuiabá, fizemos o enfrentamento ao frio e a fome em todas as regiões da nossa Capital e não é uma ação isolada. Aquelas pessoas que estão na fila do açougue na região do CPA, merecem nosso carinho e respeito, mas a assistência social tem a função de levantar cada caso de cada pessoa. Se ela recebe contribuição, se está ligada a algum programa social ou não, como está gastando esse dinheiro, se é para se alimentar ou pagar aluguel ou outras situações. Fizemos um trabalho abrangente e profundo. Não é simplesmente ir lá e abrir uma barraca com água e sacolões e entregar. Nesse enfrentamento atingimos todas as regiões entregando cobertores e cestas básicas, e o principal, a nossa gestão busca dar oportunidades a essas pessoas tirando elas desse assistencialismo. Isso sim é necessário, com o Qualifica Cuiabá, por exemplo, já fizemos 5 mil capacitações e neste semestre foram 2 mil capacitações - principalmente de mulheres para aumentar a renda ou para que arrumem emprego", comentou Márcia Pinheiro.