Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência /
07 de Agosto de 2010 09h00
Jader Moraes lamenta falta de investimentos da Agecopa na Assistência Social
“Percebemos que várias áreas de Cuiabá vão receber recursos para os projetos de preparação da capital para sediar a Copa do Mundo de 2014. No entanto, a Assistência Social não foi chamada a participar da elaboração das discussões nem privilegiada com recurso financeiro, o que poderia ajuda-la a evitar muitas dificuldades sociais no futuro próximo”. Esta constatação foi feita pelo secretário Jader Moraes com relação à uma matéria jornalística da Rede Record-Cuiabá e Jornal Diário de Cuiabá que será veiculada neste sábado (07-08).
Jader explicou que Cuiabá continua recebendo pessoas de todas as partes do país. “São pessoas que desembarcam em Cuiabá à procura de emprego. A grande maioria, sem nenhuma qualificação profissional, e por isso gente que integra um contingente de pessoas que raramente consegue colocação no mercado de trabalho e acaba indo pedir ajuda. Nossos albergues públicos estão superlotados gerando muito gastos. Mas o pior está por vir. É muito provável que a cidade sofra um grande inchaço nas regiões mais empobrecidas, gerando mais miséria e aumento dos índices de violência”, lamentou.
O secretário opinou que “na época daCcopa será tarde para trabalhar essa questão. Precisamos de incentivos agora. Qualificação profissional e condições para promover o desenvolvimento humano com programas de assistência social de forma preventiva. Cursos, encaminhamentos para emprego, condições dignas de moradia, etc. Precisamos pensar, planejar e investir na área da assistência social e desenvolvimento humano de Cuiabá ” ressaltou o secretário Jader para os jornalistas.
A prefeitura de Cuiabá através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano - Smasdh mantém três albergues públicos que disponibilizam cerca de 230 vagas. São abrigos onde o albergado além de ficar em condições dignas de moradia provisória, recebe orientações profissionais, encaminhamento para o mercado de trabalho e assistência psicosocial. Muitos albergados, no entanto, precisam ser enviados de volta à suas cidades de origem.