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22 de Março de 2011 08h27

Implantação do BRT em Cuiabá trará vantagens para Capital

Ângela Jordão/PMC

São inúmeras as vantagens oferecidas pelo sistema BRT, escolhido pela Agecopa, para ser implantado no transporte público de Cuiabá e Várzea Grande. As principais são: a integração entre transporte e controle territorial; a redução das deseconomias da circulação (perdas de passageiro ao longo dos anos); oferta de transporte público eficiente e de qualidade.

Este sistema é o que apresenta uma relação custo/benefício mais apropriada para a realidade sócio-econômica da capital e requer menor intervenção no sistema viário. Além disso, os recursos para a implantação do BRT já estão garantidos pelo governo Federal, por meio do BNDES.

Fazendo um comparativo entre outros sistemas, como metrô e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), o sistema BRT tem duas grandes vantagens: o tempo necessário para implantação e os custos. As intervenções no sistema viário requerem menos tempo do que em  outros sistemas.

As obras necessárias para o BRT só consomem ¼ de tempo de implantação do metrô e 50% do VLT, por exemplo. Em relação aos custos, enquanto o BRT consome R$ 111 milhões por quilômetro, o VLT exige R$ 400 milhões e o metrô precisa de R$ 2 bilhões. 

Não haverá  aumento da tarifa. O valor será mais ou menos equivalente ao valor atualmente praticado no sistema convencional, mesmo havendo a integração entre o sistema municipal de Cuiabá e Várzea Grande.

O sistema tronco alimentado permitirá a integração dos usuários de Cuiabá e das cidades da região metropolitana. Para os usuários, haverá a redução do tempo de permanência nos ônibus. Outra expectativa é a captação da demanda reprimida (usuários fora do sistema), não atendida pelo sistema convencional.