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Com representantes da Prefeitura de Cuiabá (IPDU/Habitação), IPHAN, UNIC, UFMT e GVT, o Memorial da Água sedia hoje (10-11) a II Oficina Participativa para o PAC Cidades Históricas, cujos trabalhos foram iniciados às 14 horas, sob a coordenação do IPDU. A previsão é de que os debates sejam encerrados às 19 horas, segundo Catarina Gonçalves de Almeida, uma das coordenadoras.

Vários alunos do curso de Arquitetura da UNIC, liderados pela presidente do Sindicato dos Arquitetos de Mato Grosso, professora Ana Rita Maciel Ribeiro, também prestigiam este evento. "Quero entender tudo que fala sobre nossa história e as respectivas riquezas patrimoniais", disse Rozely Pacheco, universitária.

A arquiteta e urbanista Doriane Azevedo, da UFMT, recordou que a primeira oficina da qual participou, realizada há um mês, fez um diagnóstico da cidade, por meio de consultoria contratada pelo IPHAN. "Tenho observado muitos projetos de estruturação física, mas isso não é suficiente ao objetivo de revitalização histórica", diz.

Na parte turística, ela defende que o conjunto de propostas no âmbito histórico deveria coincidir com parte das medidas ultimadas. Ou seja: levar adiante intervenções físicas com outras políticas setoriais. "Um olhar plural bem definido e que encampe setores diversos". A arquiteta argumenta ser inútil recuperar a pavimentação do Centro Histórico se ele (na sua essência) não mantiver as características originais. "Quando menina, passeava pelos calçadões desse centro, onde existia um sem número de lojinhas. Elas só existem agora nos shoppings".