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05 de Novembro de 2010 08h20

IBGE aponta crescimento populacional modesto em Cuiabá

João Carlos Queiroz/Secom/Cuiabá

Cuiabá registrou um crescimento populacional bem abaixo das estimativas do IBGE, segundo dados registrados pelo Censo 2010. “Pode-se dizer que o acréscimo populacional foi bem modesto, se analisarmos o último Censo (2000) e o atual”, afirmou hoje (04.11) o chefe da Unidade Estadual do IBGE em Mato Grosso, Delvaldo Benedito de Souza.

Em 2000, Cuiabá tinha 483.346 mil habitantes, e em 2010, segundo dados ainda preliminares (dados oficiais serão divulgados dia 29 próximo), a população atingiu 530.308 mil. “Com a revisão a ser feita até o dia 21.11, é provável que ocorra acréscimo de mais ou menos 13 mil moradores. O trabalho atual enfoca os domicílios vagos, 21 mil imóveis desse tipo na Capital. Isso pode mudar o quadro de dados até agora levantado”, prevê Souza.

Ele enfatiza que, na fase preparatória do Censo 2010, o IBGE realizou um levantamento preliminar na área urbana das cidades mato-grossenses, entre os meses de abril, maio e julho. A coleta desses dados possibilitou uma leitura mais precisa na fase seguinte, quando os recenseadores visitaram os lares para oficializar as informações da realidade populacional, armazenadas no computador portátil (PDA). “Esse dispositivo instrumental nos auxiliou bastante, pois permite agilidade segura na coleta e transferência dos dados coletados”.

Alguns condomínios fechados dificultaram parte do trabalho dos recenseadores, admitiu Delvaldo. “Mas, com persistência, os procedimentos operacionais do Censo 2010 foram concluídos com êxito e dentro da margem de estimativa traçada pelo IBGE na Capital e restante de Mato Grosso”.

Mas o fato de Cuiabá não registrar em 2010 um crescimento populacional maior não traz nenhuma mudança significativa ao quadro atual, afirma. Conforme disse, “o IBGE não trabalha com expectativas, mas estimativas. Os resultados atuais do Censo 2010 são ainda preliminares, deve ser frisado, e não implicam em mudanças acentuadas na Capital. Enquadram-se nas tendências de estimativas do IBGE. Tampouco o FPM – Fundo de Participação dos Municípios deve sofrer alterações em função do acréscimo modesto da faixa populacional, pois as capitais sempre têm um FPM diferenciado”.