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20 de Junho de 2014 15h15

“Guitarra de cocho” é o timbre do rock com sabor mato-grossense

CAROL SANFORD

Tchélo Figueiredo

Arquivo

Caio Espíndola é um jovem roqueiro de 27 anos, que já criou o inusitado: a primeira “guitarra de cocho”. Uma viola de cocho com sistema elétrico, que amplifica o som e traz nuances do rock ao tradicional instrumento mato-grossense.

Ele estreou o instrumento no 12º Festival de Cururu e Siriri, nesta quinta-feira (19), na Arena Cultural, com grande sucesso junto ao público. “Achei o máximo. Nunca tinha visto uma viola de cocho dessa maneira”, comentou a estudante Mariana Gomes.

“Comecei a pesquisa há dois anos e faz um mês que consegui criá-la. Ainda vou aprimorar alguns detalhes, mas era isso que buscava, um novo timbre que unisse a cultura do Estado com uma pegada rock’n’roll, que é a minha ‘praia’”, explicou Caio.

O músico contou que para a criação do instrumento usou o corpo de uma viola de cocho com algumas adaptações, como um tipo especial de madeira e cordas de guitarra. O sistema elétrico também foi adaptado para uma maior ressonância dos sons graves.

“Era o que eu precisava para minha banda, que é composta apenas de guitarra e bateria. Como não temos um baixo, os sons graves faziam falta e minha pesquisa teve muita influência nessa questão”, disse ele.

 

Caio Espíndola é integrante da banda Billy Brown e o Incrível Magro de Bigodes, que estreou na internet em 2011, junto com o baterista Lucas Brandão Lopes. A banda junta power pop, teatralidade cômica no palco e engajamento na internet para divulgar seus shows.

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