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Tecnologia e Inovação / PARCERIA PÚBLICO PRIVADA

13 de Março de 2020 12h08

Grupo de trabalho realiza 1ª reunião sobre estudos de viabilidade para revitalização do Mercado Municipal

NAIARA LEONOR

Davi Valle

Arquivo

Na última quarta-feira (11) foi realizada a primeira reunião sobre os estudos de viabilidade para revitalização do Mercado Miguel Sutil, mais conhecido como Mercado Municipal, e para requalificação urbana nas regiões das praças Alencastro e Ipiranga. O trabalho será conduzido pela Promulti Engenharia, Infraestrutura e Meio Ambiente, habilitada em Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) aberto pela Prefeitura de Cuiabá em dezembro de 2019.

A partir da publicação no Diário Oficial de Contas, realizada no dia 10 de fevereiro de 2020, a empresa carioca tem 120 dias para apresentar o levantamento, que deve contar com informações técnicas, econômicas, financeiras e jurídicas que apontem para a viabilidade de execução dos projetos. O resultado também mostrará se há possibilidade para criação de uma parceria público-privada (PPP), para o desenvolvimento das obras.

O prefeito, Emanuel Pinheiro, explica que a PMI não ofereceu nenhuma despesa aos cofres do Município e que, para participar do trâmite, as empresas interessadas tiveram que cumprir requisitos técnicos avaliados pelo Comitê Gestor do Programa PPP/Cuiabá. O grupo é formado por profissionais das secretarias de Gestão e Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, além da Procuradoria Geral do Município (PGM).

“Se constatada a viabilidade do projeto, concretizaremos a primeira PPP realizada pela gestão. Este é um passo muito importante para a administração, que poderá estender suas ações e beneficiar a população por meio de parcerias. O poder público, sozinho, não consegue atender a todas as demandas, então esta se apresenta como uma grande alternativa, já adotada por diversas cidades pelo Brasil”, afirmou Pinheiro.

A titular da Gestão, Ozenira Felix destaca que intervenção no Mercado trará benefícios não só à infraestrutura da região e, consequentemente, ao comércio local, mas também no equilíbrio da administração pública. “Com o estudo feito poderemos trabalhar para melhorar ainda mais a gestão do patrimônio público e caso seja viável, estabelecer a PPP”, explicou Ozenira.

Maneiras de melhorar a segurança no local também foram abordadas pelo secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Juares Samaniego, que acredita ser essencial se pensar na questão como um todo para que os locais se transformem realmente em áreas de uso seguro da população.

A coordenadora do grupo de trabalho, Priscila Berber, reforça que o processo foi conduzido com base na Lei n 5761 de 2013, que institui o Programa Parcerias Público-Privadas, no decreto n7605, de 22 de novembro de 2019, que instituiu o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) e a resolução CGPPP nº 002/2019.