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Mobilidade Urbana /

14 de Julho de 2011 10h00

Flexibilidade nos horários de trabalho foi apoiada por representantes de entidades

Dalila Rodrigues-Assessoria/Smtu

A primeira reunião para discutir flexibilidade nos horários de trabalho, ocorrida ontem (13-07) na prefeitura de Cuiabá, foi proveitosa afirmou o secretário de Trânsito, Edivá Alves, a discussão que previa sugestões para mudanças de horários na entrada e saída dos trabalhadores do comércio, educação e servidores públicos, obteve sugestões, que acordou uma subcomissão com representantes de cada setor, com prazo de dez dias para reunir-se com novas propostas de escalonamento de horários. 

Edivá explicou que parte dos problemas que geram a imobilidade na capital são a frota de veículos acima do acessível para estrutura viária da cidade, a circulação de veículos pesados na região central, e falta de ligação entre os bairros, “em primeiro momento vamos discutir a flexibilidade nos horários, caso isso não resolva, teremos que partir para o rodízio de veículos, que acho injusto, pois favorece a minoria, as pessoas acabam comprando mais carros”.    

O engenheiro da Agecopa, Rafael Detoni apresentou as principais obras para copa de 2014, explicando como a execução afetaria o trânsito, “A melhor alternativa seria a flexibilidade nos horários, o rodízio de veículos seria a ultima opção, pois sabemos que em São Paulo essa proposta não foi bem sucedida, pois aumentou a frota”, argumentou.

Uma das propostas apresentadas na reunião foi do diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), João Bosco Nunes argumentando que o comércio poderia funcionar das 9 às 19 horas. Ainda sugeriu que lojas de produtos agropecuários e materiais de construção poderiam abrir mais cedo, das 7 às 17 horas, já que são setores bem procurados em Cuiabá.

O vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso-TJ/MT, desembargador Juvenal Pereira da Silva se posicionou a favor da flexibilidade, “qualquer mudança que venha para melhorar, estaremos dispostos a se adequar ao horário de funcionamento determinado, iremos trabalhar em conjunto”.

Na conclusão da reunião  ficou acordado subcomissões que irão representar setores do comércio e indústria, educação e servidores públicos. O diretor da CDL, João Bosco Nunes se dispôs a representar o segmento do comércio e indústria, “O comércio está disposto a colaborar no escalonamento”. Edivá informou que entrará em contato com outros setores para decidir quem poderá representar os órgãos, “Em dez dias estaremos reunidos para conseguir uma nova posição sobre horários, cada setor apresentará sua proposta”.   

Mais informações:
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