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Empresa Cuiabana de Zeladoria e Servicos Urbanos / Resíduos sólidos

05 de Agosto de 2015 14h31

Estabelecimentos comerciais devem respeitar horário para descarte de resíduos sólidos

CAROL SANFORD

Michel Alvim

Arquivo

Os comerciantes e moradores da região central de Cuiabá devem respeitar o horário estipulado pela lei municipal 004/92 para o descarte de resíduos sólidos, que deve ocorrer entre às 18h e 22h. Porém, como muitos estabelecimentos desrespeitam a legislação, a Prefeitura de Cuiabá iniciou uma fiscalização e pode aplicar multa de até R$ 2.800.

Fiscais da Secretaria de Serviços Urbanos patrulham o Centro há cerca de três semanas e já notificaram mais de 20 estabelecimentos e multaram cinco comerciantes na última semana. “Temos quatro fiscais circulando na área e outros dois atendendo apenas na Praça Alencastro. Faremos este trabalho por um mês, mas se não conseguirmos controlar a situação a fiscalização intensiva será prorrogada por mais um mês”, explicou o diretor de resíduos sólidos, Abel Nascimento.

Outras medidas também estão sendo implantadas, como a retirada dos contêineres da Praça Alencastro e instalação de conjuntos de coletores para o descarte dos resíduos secos. Abel contou que os restaurantes serão proibidos de jogar os resíduos orgânicos no local. “Colocaremos contêineres próximo da Avenida da Prainha para este tipo de descarte e os restaurantes só poderão jogar seu lixo naquele lugar, após as 18 horas”, disse, lembrando que os estabelecimentos deverão ter plano de resíduos sólidos e contêineres próprios.

As multas para o lixo descartado fora do horário permitido são consideradas leves, mas variam de R$ 600 a R$ 2.800. No caso de um estabelecimento reincidente a multa dobra de valor.

Coletores para resíduos secos e úmidos já foram instalados na Praça Ipiranga e calçadões do Centro histórico. A Praça Alencastro também ganhará oito conjuntos de coletores, totalizando 16 lixeiras. E para que o trabalho tenha sucesso, o diretor falou que uma equipe de Educação Ambiental está sendo treinada para atuar na região e orientar os cidadãos para a forma correta de descarte nas lixeiras.

“É também uma questão de conscientização da população, que já sabe que não deve jogar lixo na rua, mas continua insistindo no erro. Estes resíduos entopem os bueiros e no período das chuvas temos alagamentos, além da poluição e sujeira que fica na cidade”, finalizou Abel Nascimento.