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17 de Fevereiro de 2011 14h35
Empresa apresenta técnicas de impermeabilização em aterros à Sanecap
A CETCO®BUN - Contato Técnico – tecnologia para construção e meio ambiente, a convite do engenheiro Jacírio Maia Roque, diretor técnico da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), apresentou aos engenheiros da companhia, por meio da engenheira Severine Arnaud, palestra sobre “Avaliação do Fluxo através de Sistemas de Barreiras Impermeabilizantes
Durante a palestra, Severine Arnaud falou aos presentes sobre as características técnicas/econômicas de qualidade, segurança, tecnologia, assistência técnica e novas tecnologias da Bentonita, utilizando o cálculo de equivalência entre o GCL (Gel Composto Bentonita) e CCL (Camada de Argila Compactada) em aterros sanitários representativos da realidade brasileira. Ao longo da palestra citou os exemplos dos aterros sanitários de Paulínia – Estre e Caieira,
“O objetivo desta palestra também é avaliar o impacto de vários parâmetros na quantidade de fluxo (vazamento), por meio de sistema de barreira de fluxo de quatro aterros sanitários brasileiros”, informou Arnaud. A CETCO BUN fornece revestimentos geossintéticos de argila (GCL, sigla em inglês). Nossas linhas de GCLs Bentomat ® são desenvolvidas para utilização em uma grande variedade de aplicações de revestimentos em projetos de contenção e armazenamento de sólidos e/ou líquidos, ponderou.
Outro fator considerado por Arnaud “é muito importante notar que pode haver uma grande discrepância entre o valor da permeabilidade medida no laboratório e o valor medido “in situ” (no campo), após a compactação do aterro. Em geral, os valores medidos “in situ” são maiores do que aqueles medidos no laboratório. Em relação a talude, a dificuldade de compactar a argila pode levar a uma solução equivalente, a qual deve garantir a estabilidade mecânica”, concluiu.
Jacírio Maia Roque informou que a Sanecap está estudando o assunto em conjunto com a SEMA, uma vez que a técnica apresenta um coeficiente de impermeabilidade, até superior ao que determina a norma. Já, Ildisnéya Dambros, gerente da Sanecap informou que “hoje, na Sanecap usamos para a impermeabilização da base do aterro sanitário a mistura de solo mais a bentonita a 5%”, concluiu.
O termo Bentonita, segundo a publicação do CETEM intitulada Rochas e Minerais Industriais, é empregado atualmente para designar argilas constituídas principalmente pelo argilomineral montmorilonita, do grupo esmectita, uma família de argilas com propriedades semelhantes: em contato com a água expandem várias vezes o seu volume, formando géis tixotrópicos. São também denominados de Bentonita materiais com alto teor de esmectita.
Devido à abundância de reservas mundiais de Bentonita a sua estimativa não vem sendo publicada. As reservas oficiais brasileiras, medidas e indicadas, são de 41,4 x10³ t (preliminar). As reservas do Estado do Paraná atingem 40,3% do total, 27,3% estão
A produção mundial de bentonita em 2007 obteve um acréscimo de 0,4%. A Grécia obteve o maior crescimento em sua produção bruta. A produção brasileira de bentonita beneficiada avançou 1,4% em relação a 2007.
Participaram da palestra os engenheiros da Sanecap, Jacírio Maia Roque (diretor técnico), João Batista Xavier (SEPO), Vânia Borges (DVOE), Álvaro Luiz Gonçalves (SEOF), Vânia Tarsila Borges (DVOE), Álissa Oliveira (DVEX), Ildisnéya Dambros (DVSA), Frederico Pedro Silva (SETS), Juracy da Silva Santos Filho e Fernando de Almeida Pires, analistas de meio ambiente da Coordenadoria de Resíduos Sólidos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), Luciana C. Barreto (química) e Dyoni Toshio (técnico) da divisão de saneamento ambiental da Sanecap.
Informações:
(011) 9377-1606 – severine.arnauld21@gmail.com