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20 de Abril de 2011 16h11
Diretor de Planejamento da Agecopa explica projeto de mobilidade urbano aos membros do CMDE
O diretor de Planejamento da Agecopa (Agência de Projetos para a Copa de 2014), Yênes Magalhães, foi outro palestrante durante a reuni]ao do Conselho Municipal de Desenvolvimento Estratégico de Cuiabá (CMDE), promovida na manhã desta quarta-feira (20/04). Yênes falou sobre o Plano de Mobilidade Urbana para a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá e sobre o Plajenamento Estratégico da Agecopa para os quatro anos (2011-2014).
Foi detalhado todos os projetos para a melhoria do trânsito e do transporte público em Cuiabá e Várzea Grande, visando a Copa de 2014. Yênes mostrou toda a documentação e os projetos de mobilidade apresentados pelo Governo do Estado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a FIFA (Federação Internacional de Futebol).
Entre os projetos apresentados, estão obras de adequação, com construção de viadutos e trincheiras em algumas das principais vias de Cuiabá e Várzea Grande, além da implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit), como o mais adequado sistema de transporte público para os dois municípios.
A maioria dos projetos de mobilidade urbana foram idealizados e desenvolvidos pelo antigo IPDU (Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano de Cuiabá) atual SMDU (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano) e pela SMTU (Secretaria de Transito e Transporte de Cuiabá).
Yênes Magalhães explico que o BRT é o sistema que o Governo Federal, por meio do BNDES, aceitou financiar. A implantação do sistema é a mais rápida, uma média de três anos, mais econômica e oferece mais opções ao usuário do transporte público, em comparação com outros meios, como o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O VLT leva mais tempo de implatação (média de cinco anos), custa muito mais e dá menos opção ao usuário. Além disso, o custo do transporte para os passageiros é alto, ficando bem mais caro que o BRT. O custo do BRT por passageiro é de R$ 1, 82 e do VLT por passageiro é de R$ 3.67. E, mesmo com o VLT seria necessário uma adequação no sistema de transporte com ônibus.
O diretor da Agecopa mostrou, ainda, que a Assembleia Legislativa autorizou, ainda em 2010, o Governo do Estado a assinar o contrato para o financiamento da implantação do BRT, no valor de R$ 458 milhões. O contrato com a Caixa Econômica Federal foi assinado no dia No dia 30 de setembro de 2010.
Todo o amplo projeto de mobilidade urbano para Cuiabá e Várzea Grande está documentado em livro e